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sábado, 21 de janeiro de 2012

Resenha: Ora et Labora

Por Carlos Couto


Reaparecendo no Spaghetti depois de um tempão ausente, nada melhor que voltar com uma partida da mais nova pérola do Uwe Rosenberg, o Ora et Labora.


Como vocês podem ter percebido o jogo agradou logo de cara e todos da mesa sairam com a impressão de "melhor de Essen".

Rondel dos produtos e prédios disponíveis.

No jogo somos membros do clero tentando aumentar a nossa diocese, para isso precisamos trabalhar um bocado atrás de bens para nos ajudar nas nossas construções.

Os jogadores tem para início de conversa um espaço com 15 campos, com 3 prédios já existentes, alguns poucos espaços para construção e espaços onde você pode desmatar para depois construir.

O espaço de cada jogador que pode aumentar durante a partida.
A mecânica central gira em torno de 3 ações específicas, que são: colocar um clérigo no prédio para que ele funcione, desmatar um campo ou construir um prédio.

A grande sacada do Ora et Labora é o rondel onde ficam disponíveis a oferta de produtos, ele funciona de uma forma bem interessante (essa é pra você Victor) e inovadora.

Vista geral com o jogo já avançado (Warny, Victor e Fel).

O jogo dura exatamente 24 rodadas (com 4 jogadores) e a nossa partida de aprendizado durou pouco mais de 3h terminando com a minha vitória, seguido pelo Warny, Victor e Fel.

Como era de se esperar de um jogo do Uwe no final nas mesas tínhamos muitos produtos e cartinhas na mesa, mas o jogo flui bem pra caramba e tudo funciona de forma coesa.

(fonte)

Carlos Couto é carioca, publicitário, Flamengo, curte rock'n'roll, cerveja e jogos de tabuleiro. Atualmente é responsável pelo blog E Aí, Tem Jogo? e está sempre junto nos eventos cariocas.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Lançamentos 2011: Haunted Village

Por Ricardo Stávale

Descrição do jogo no Boardgamegeek, feita pelo próprio designer:
“É comum que o povo pense que você é um louco - mas isso é porque eles temem o que eles não podem compreender. Você terá que reunir toda a sua força para vencer o demônio que habita a igreja. Seja o primeiro a derrotá-lo caso contrário será tarde demais.


Este é um jogo para 2-4 jogadores. Sua aventura começa ao colocar placas de localização viradas para baixo. Os jogadores devem vencer um fantasma em cada local para poder se mover. O objetivo principal do jogo é vencer o chefe com pontos suficientes em sua coleção.”


A descrição do jogo não é boa e os nomes das cartas não ajudam como “Cannibal Girl” (ele poderia ter desenvolvido melhor os nomes das criaturas). Porém a arte é muito bem feita e não tem nada de infantil.


Saca só a ambientação da área de apresentação do jogo na Essen 2011:


Sinistro e legal!

(fonte)

Ricardo Stávale é caiçara de Itanhaém, arquiteto de sistemas, baixista e pai sem manual de instrução. Verdadeiro fã de jogos de tabuleiro e RPG, atualmente é responsável pelo blog Redomanet.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Curtas e Quentinhas

Por Manuel Pombeiro


Firestorm bate no chão


A Spartan Games prepara-se para lançar em 2012 um suplemento para o Firestorm Armada, com o titulo provisório de Firestorm Invasion, que irá trazer o combate terrestre para este universo. Não se sabe ainda a escala das miniaturas, principalmente por causa do sucesso que tem sido a escala do Dystopian Wars, podendo mesmo vir a ser um jogo mais tipo skirmish.


Rapa Nui


Rapa Nui do Klaus-Jürgen Wrede, é um daqueles titulos que passou despercebido a muita gente na Essen 2011, mas que conseguiu chamar a atenção da Fairplay. Neste jogo, o autor do Carcassonne faz os jogadores sairem da construção das paisagens francesas para a posição de chefes de tribos na Ilha da Páscoa, que procuram a ajuda dos habitantes para conseguirem bens e a proteção dos Deuses. Rapa Nui é publicado pela Kosmos, começa agora a aparecenas lojas online.


Gunship: First Strike


A Escape Pod Games lançou o seu website, preparando-se assim para a edição do seu boardgame de combate espacial Gunship: First Strike, a lançar em 2012.


Mobilia para RPG


A Demo’s Laser-Cut Designs LLC lançou peças de mobiliário a 28mm para acompanhares as tuas aventuras de RPG, ou batalhas mano-a-mano na mesa.


Netrunner renasce?


Correm rumores que um dos mais aclamados CCG’s de sempre, do conceituado Richard Garfield, Netrunner, poderá vir a ter a possibilidade de ser re-editado.

(fonte)

Seguindo o tema "Ludo ergo sum" (Jogo, logo existo), Manuel Pombeiro é português, fã de jogos de tabuleiro, jogos de guerra, miniaturas e mantem o blog Firepigeon.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Teneriffa à vista ou talvez não

Por firepigeon do blog Firepigeon


O jogo Teneriffa do autor Dirk Holdorf publicado pela Holstein Spiele, falhou a aparecer na Essen 2011, e sabe-se agora que vai ter uma edição limitada.

(fonte)

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Essen - Ready for Round 2 ?

Por Nuno Sentieiro do blog Spiel Portugal

Mais um fim de semana mais uma viagem, mais uma voltinha, menina bonita não paga, mas também não anda...

Três títulos ainda com sotaque alemão saíram directos da pesada bagagem de mão para a mesa do Spiel Portugal. Decepções, expectativas baixas e confirmações em resumo, num mês pequeno - de festas - a partir de... agora:

Power Grid: The First Sparks (by Friedmann Friese)


Grandes expectativas neste título. Depois de Factory Manager e de alguns jogos menores do marido da Maria José Valério, esperava muito deste remake do famoso e, a meu ver, brilhante Power Grid.

Não podia estar mais enganado, o jogo procura capitalizar o sucesso da marca Funkenschlag partindo de uma abordagem de mercado estúpida: "- bora lá tornar isto mais rápido e com um tema que venda por si só, corta-se isto, limpa-se aquilo... e voilá - um jogo para as massas !"

First Sparks não é um jogo péssimo - tem pormenores interessantes, decalques curiosos do original e componente bonitinhos e tudo. Algumas ideias base do jogo - a funcionar - seriam bem giras ! Mas irrita ver um jogo bom implodir diante dos nossos olhos sem que os jogadores nada possam fazer.

O mercado dinâmico, o leilão intenso e a simulação de oferta-procura de recursos que tão bem representa o original, é aqui levada a uma extreme makeover que acaba com o que de melhor existia no motor de Power Grid - agora chovem mamutes (e não mamu-tes!), peixes bagas e ursos (acho eu...). Há de tudo e em fartura, tudo serve para fazer o máximo de coisas - e SEMPRE. E esta característica (defeito) tornam o jogo uma corrida - aparentemente sem estratégia - vazia de sentido, sobretudo, para quem, como eu, queria muito gostar deste jogo. 5/10


Alba Longa (by Graeme Jahns)


Deste jogo pouco, ou quase nada, sabia. Vi umas fotos, gostei do "barulho" dos componentes e avancei com cuidado. Depois de ler as regras suspeitei que entraria na categoria do - isto não é jogo para nós...

Alba Longa tem componente muito bons (não particularmente artísticos) numa caixa claustrofóbica, atulhada de mini tabuleiros individuais, dados esquisitos e meeples crús.

O jogo em si tem algumas boas ideias: a mecânica de colocação de trabalhadores associada aos dados, as duas velocidades das eras, o contra ciclo das sabotagens - mas é precisamente aqui, no conceito de sabotagem, que o jogo passa a ser só para alguns. Eu explico - O jogo termina quando algum jogador chegar a um determinado número de habitantes e monumentos. Os jogadores "constroem" a sua mini-civilização numa base simplista de uma economia de recursos e trabalhadores. A grande (quase única) interacção do jogo vem do poder militar - da sabotagem. Os jogadores parecem ser forçados a jogar negativo de forma a estragar o jogo uns dos outros - e isso, pelo menos de forma tão ostensiva - não é para mim.

Alba Longa propõe uma variante para suavizar este aspecto do jogo, onde podemos sabotar uma civilização neutra e ainda beneficiar com isso. Ainda assim, parece-me que o autor devia ter optado por outro caminho, por uma interacção mais óbvia, por um leque de acções mais diversas, para que o jogo não se torne num solitário repetitivo e monótono. 6/10


Last Will (By Vladimir Suchy)


"In his last will, your rich uncle stated that all of his millions will go to the nephew who can enjoy money the most. You will each be given a large amount of money and whoever can spend it first will be the rightful heir. Visit the most exclusive theatres or eat in the most expensive restaurants. Buy old properties for the price of new ones and sell them as ruins. Host a huge party in your mansion or on your private boat. Spend like your life would depend on it. Spend to become rich! If you're the first to run through the money on hand, you'll receive the rest of his inheritance – oh, and win the game."

Escusado será dizer que comprei este jogo completamente às cegas única e exclusivamente pelo tema. Com, algum receio, li as regras e contemplei de relance as cartas e os componentes (ou o que resta deles).

Last Will é um jogo de cartas. Tem tabuleiros individuais para as colocar - e não é que até dão jeito! - um pequeno tabuleiro central onde se pratica o planeamento do jogo assente num worker (hat) placement bem simples. Ao contrário de gastar dinheiro - que faço, modéstia à parte muito bem - não sei jogar jogos de cartas. Mas isso importa menos se o jogo for entretido, cheio de exclamações, e com uma componente "party" relevante.

O jogo não é simples, na verdade, tem algumas decisões estratégicas, matemática e otimização de combos nos efeitos das cartas - mas o que é que isso interessa se tudo isso culmina numa afirmação do tipo:
"- Agora o Gordon Ramsay vai cozinhar para mim e para o meu cão num passeio de iate com esta senhora respeitável e um cavalo! " - e pimba já gastei 11 paus !

Divertido e um bocadinho diferente da norma do cubinho. 7/10

E ainda há mais... de preferência melhor...

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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Mogel Motte

Por firepigeon do blog Firepigeon


Uma das novidades de Essen foi o jogo Mogel Motte, publicado pela Drei Magier Spiele, dos autores Emely e Lukas Brand, para 3 a 5 jogadores, e já trás as regras em holandês, inglês, francês, alemão e italiano.

(fonte)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Essen - Primeiro Tomo

Por Nuno Sentieiro do blog Spiel Portugal

De regresso de Essen alguns títulos começam, aos poucos, a chegar à mesa. A curiosidade aliada a pré-disposições e à disponibilidade de um sempre imperfeito quorum levaram alguns jogos a furar a fila e chegar-se à frente. Estas são apenas breves considerações baseados em impressões de "first date".

Trajan by Stefan Feld


Não sou um grande fã de muitos títulos do sr. Feld. Reconheço que procuram sempre aliar mecânicas originais ao género "euro" denso e estratégico - imagem de marca Alea. Essa obsessão relega quase sempre o tema e a sua implementação para patamares do "isto podia ser sobre criar porcos numa quinta do Kentucky..."

Trajan não foge à regra - é sobre o que quiseres que seja. Conceitualmente é um exercício "masturbatório" de grandes mecânicas, algumas com um toque de génio, sempre com pequenos ajustes e detalhes que revelam precisão cirúrgica na criação de experiências de jogo.

Com tantos jogos dentro do jogo sobressai a mecânica Mancala meets Rondel - algo tão estúpido e desnecessário que acaba por fazer todo o sentido e levar à eterna pergunta: "- Porque é que não me lembrei disto antes..." .

O jogo tem tanto a acontecer, em tantos sítios, de tantas maneiras diferentes, que deixa um sensação de deslumbre no jogador - bem como um TILT cerebral. Para domar este bicho vão ser precisos mais jogos, e um jogo que, apesar de te queimar o cérebro, te leva imediatamente a querer voltar a jogá-lo, a fazer melhor, só pode ser bom - resta saber se é MUITO bom... 8/10

Singapore by Peer Sylvester


Do designer de um grande pequeno jogo - King of Siam - Singapore tem tudo para ser um grande jogo: regras simples, tema e arte. No entanto, parece ter sido tão "polidinho" para ser "user friendly" que se tornou vazio, aborrecido e por vez desinspirado. E é pena, porque na sua génese, a mecânica base do jogo de colocar tiles e executar acções num tabuleiro-acções em evolução constante (em número e força) é muito bem conseguida.

Na verdade o jogo demora 30 minutos mais do que deveria, repete-se, vezes sem conta e as particularidades-excepções das regras, apesar de teoricamente bem interessantes, revelam-se inócuas e vazias de sentido no objectivo do jogo.

Não que o jogo seja mau, não é, mas promete tanto que deixa aquele gostinho de "podia estar aqui um jogo do camandro" - e no final é apenas mais um eurogame para "famílias alemãs"... 6/10


Tournay by Sébastien Dujardin, Xavier Georges e Alain Orban


Aqui estava um dos mais aguardados do ano, pelo menos para mim. Depois do genial e refrescante Troyes, o segundo jogo da editora e do trio de designers prometia muito.

Inspirado na arte e alguns conceitos chave do seu antecessor, Tournay é na verdade "apenas" um jogo de cartas. Muitas mecânicas curiosas, muitos detalhes decalcados de Troyes, e, mais que tudo, muitos símbolos e porriolas impressas em cartas que significam muita coisa que nunca é aquilo que parece ser... Confuso ? Sim, muito confuso.

Para um jogo de cartas rápido e com decisões estratégicas, Tournay apenas cumpre no capítulo das estratégias. Perde aquilo que podia fazer dele um inacreditável sucesso - a fluidez - em símbolos e acções confusas que nem sequer num player aid bíblico se conseguem descortinar. Tem sumo QB para fazer laranjada da boa, mas acho sempre que estou a espremer maçãs ... e no final um copinho de água fresca - Luso - mas ainda assim : Água. 6/10


Old Men of the Forest by Martin Wallace


Sem expectativas, outras que não - "apesar de tudo isto é um Wallace", avancei para este joguinho de cartas despreocupado. Era para ajudar o orangotango e tudo...

Bem giro, rápido, com uma dose de caos - talvez um pouco mais de controlo não fosse pior - e divertido.
Por 10 euros aqui está mais um jogo de bar - na linha de Und Tchuss... para jogar com uma cerveja na mão...

6/10


Coney Island by Michael Schacht


Mais um jogo do criador de alguns dos melhores jogos de estratégia com poucas regras, rápidos e com bastante densidade estratégica. Michael Schacht volta em Coney Island a acertar em cheio na receita para o sucesso. O jogo tem turnos rápidos, decisões e tensão, diluídos em meia dúzia de regras simples que resultam num jogo médio bem interessante.

Com um tema colado a cuspo, o jogo tem como principal defeito a sua melhor característica - a rapidez e voracidade do fluxo de jogo. Os turnos são tão rápidos que damos por nós a jogar antes de nossa vez ou a gritar despacha-te ao vizinho do lado.

Com alguns "twists" bem interessantes o jogo é bem divertido e ligeiro mas mantém a linha estratégica e interactiva características imagens de marca do autor. 7/10

Mais opiniões parvas sobre jogos - em breve...

(fonte)

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Rapidinhas

Por Cacá do blog E Aí, Tem Jogo?

— A Days of Wonder está sorteando duas expansões Ticket to Ride : Asia para aqueles que acompanham os caras no Facebook. Acessem e tentem a sorte.


— A Fantasy Flight e a Stronghold Games estão começando uma batalha para o lançamento do tão aguardado Merchants of Venus. A Fantasy saiu na frente registrando a posse da marca (comprada da Hasbro) na última sexta-feira, agora é aguardar o desdobramento.

— Ainda falando da Fantasy Flight, já está disponível para download as regras da nova expansão do Civilization: a Fame and Fortune. Ela esgotou em poucos minutos de Essen para terem uma idéia.

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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Meltdown 2020 – Um olhar ligeiro

Por abruk do blog JogoEu

De entre os jogos que tiveram algum destaque na feira de Essen conta-se este Meltdown 2020. Trata-se de um jogo editado pela Cwali, uma editora holandesa dirigida por Corné von Moorsel que é também autor deste jogo.


O jogo pode ser jogado por 1 a 5 jogadores com mais de 8 anos e tem uma duração média de 40 minutos.

Trata-se de um jogo extremamente simples de aprender, com regras lineares e sem complicação, onde o nosso objetivo é salvar os nossos meeples, ou seja, retirá-los da cena de eminente catástrofe nuclear (tabuleiro).


Durante um turno de jogo (1 dia), os jogadores usam um dado de 8 faces para determinar quais os reatores que irão contaminar o ambiente, e os que poderão beneficiar de uma reparação. Ainda durante o decurso de 1 dia (turno), os jogadores tentarão retirar do local do desastre nuclear (tabuleiro modelar) os seus meeples com a ajuda de três veículos (carrro, autocarro e helicóptero). Os três veículos têm capacidade de movimentação diferente entre si e também capacidade de carga distinta.


De uma maneira Meltdown 2020 parece ser um jogo muito tenso onde todos os jogadores “vivem” num verdeiro frenesi para conseguir salvar os seus meeples da morte.

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Brasil em Essen (parte 2)

Por Cacá do blog E Aí, Tem Jogo?


Continuando a saga dos amigos Victor, Warny e Bruno pelas terras alemãs de Essen.

Sábado (22/10): Desde 5ª, a Spiel fica entulhada de gente e sábado seria o pior dia. Por isso, nós (Eu, Warny, Daniel, Bruno e o Rafael "Cylon" que mora na França e apareceu na 6ª) decidimos não ir à feira e pegamos um trem para Colônia (Koln) para ver a mega catedral e outras atrações dessa cidade mais cosmopolita (Essen é um ovo de codorna). E sim, a Catedral de Colonia merece ser visitada.

Aproveitamos para almoçar por lá (eu não bebo, mas a cerveja alemã é foda) e fazer mais programas nerds, como vasculhar uma mega loja de Cds e eletrônicos (Saturn) e visitar uma loja da Lego.

Estande da Fragor, tudo aquilo ao fundo ESGOTADO! Foto Spiel Portugal.

Domingo (22/10): O dia da xepa da feira. Pudemos conferir os stands de jogos usados mais uma vez (Warny e Daniel sentiam dificuldade em resistir às promoções enquanto eu não podia por espaço na mala) e bater papo. O engraçado é que uma das atrações da feira - sentar nas mesas pra jogar - não fizemos (digo, eu o fiz para conhecer o Bios Megafauna do Phil Eklund e ouvi uma parte das explicações do Casus Belli do McGerdts e o Blockade Runner da Numbskull Games). No hotel do Daniel (Ibis), tinha varias mesas de jogo no hall para aqueles que queriam esticar a joga pós Spiel. No meu hotel isto também ocorreu, mas em menor número.

Oportunidade de sentar e jogar nas várias mesas. Foto Spiel Portugal.

Na tarde deste dia, todos estavam com aquela sensação de dever mais do que cumprido em curtir o evento e sem nenhuma necessidade de procurar jogos adicionais. Eu e Warny nos despedimos do pessoal (que viajariam no dia seguinte) e pegamos o vôo de volta pro Brasil.

Após pegarmos um vôo lotado e comemorarmos em silencio a liberação da alfândega, chegamos ao Brasil. Agora só falta ler as dezenas de manuais para as jogas dos proximos meses.

Estande dos amigos da MESA Boardgames. Foto Spiel Portugal.


RESUMINDO: VALE A PENA! Foi absurdamente fantástico! Esse ano em particular teve uma quantidade de lançamentos especialmente boa e não deixo de recomendar essa viagem para quem puder fazer a peregrinação a Meca dos Tabuleiros.

Enfim, uma p*ta viagem!

(fonte)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Brasil em Essen (parte 1)

Por Cacá do blog E Aí, Tem Jogo?

Esse é um diário de bordo feito pelo amigo Victor Caminha que foi a Spiel desse ano em Essen e nos conta como foram os dias dos sonhos de qualquer gamer.

4ª feira (19/10): Chegada em Essen, dia fechado para o publico em geral. Eu, Warny e Bruno conseguimos entrar graças ao Jorg, um alemão que esteve no Spaghetti/Castelo das Peças em maio deste ano. Infelizmente, por regra não eram vendidos jogos nesses dia, mas conseguimos comprar o Trajan e o MIL. Volta pro Hotel, obtenção dos tickets dos 4 dias (vale muito a pena comprar adiantado!).

Uma geral de Essen. Foto Spiel Portugal.

Encontramos o Renato Silva da Galápagos Jogos na entrada do hotel e combinamos nos encontrar no dia seguinte.

5ª feira (20/10): O dia mais louco de um boardgamer. Nós fomos, mas não acompanhamos a Spiel nesse dia. Sério, estavamos ocupados demais correndo e comprando os jogos em cada stand que marcamos no mapa dos halls e ainda assim não conseguimos obter alguns jogos por eles terem acabado antes mesmo da primeira hora da Spiel (No caso, a expansão do Civilization e o Panic Station para o Warny).

Vários lançamentos é só escolher. Foto Spiel Portugal.

DICA: Quando forem a Spiel, recomendo fortemente que acompanhem obsessivamente o BGG para verificar lançamentos, analisar regras (especialmente se será em inglês ou se será independente de idioma), descobrir se aquela editora (ou representante) estará em Essen e em que stand. E muito importante: FAÇAM PRÉ-ORDERS! Um pré-order pode ser a diferença de você poder obter um jogo ou não (como consegui no caso do Eclipse e do Poseidon's Kingdom).

Chance de conhecer os autores (como Wolfgang Kramer). Foto Spiel Portugal.

Nesta correria, cada um de nós carregava uma mala vazia e enorme para colocar os jogos. Teve uma hora que eu estava com a mala cheia, além de 5 sacolas – hora de voltar ao hotel, depositar o saque e depois retornar com a mala vazia para comprar mais jogos. Nesse dia encontramos o Daniel Espinola de Brasilia, além do Renato da Galápagos, que dedicou-se a fazer reuniões com representantes de outras editoras. Ao chegarmos ao hotel, uma maratona de 8 horas (de 21h até 5 da manhã) para destacar as peças dos frames, jogar insert fora e rearrumar o espaço nas malas para podermos comprar mais jogos no dia seguinte, mas em um dia obtivemos 90% dos jogos que queríamos.

Reedições super aguardadas. Foto Spiel Portugal.

6ª Feira (21/10): O dia para apreciar Essen. Foi um alivio poder andar pela convenção sem pressa, podendo conversar com designers (McGertds, Vlaada, Gil d'Orey, Phil Eklund, Rosemberg) e beber uma garrafa de Agrico-lava. Isso sem falar nos vários stands de jogos usados com muitas promoções (Neuland a 5 euros, Pueblo a 24 euros, muitos jogos em alemão a preço ridiculo, como um Rise of Empires a 10 euros!). Nesse dia e no domingo pude obter a maioria dos promos e aproveitei para conversar com o Seth da Mayday (que fala portugues com boa fluência, por acaso). Infelizmente, não conseguimos encontrar os lusos Nuno Sentieiro e Paulo Soledade da MESAboardgames, embora o Warny tenha encontrado o Philippe da Runadrake. Para quem quer ver algo além de tabuleiros, a feira tem um stand de jogos eletronicos, um hall dedicado a comics e parafernálias medievais para os interessados. De noite, saimos para jantar. E quem diria, os alemães não conhecem bem o conceito de "água mineral sem gás". E recomendo cuidado para quem não gosta de comida apimentada ou curry.

(fonte)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Comparação de exercícios

Por abruk do blog JogoEu

Como mero exercício comparativo é interessante verificar que a lista de preferidos do JogoEu antes da feira se revelou como um exercício de adivinhação muito premonitório, senão vejamos…

Das nossas 20 apostas para hits da feira acertamos em 10 (sendo que da lista da Fairplay só conseguimos a ordenação até ao 18º)!

Aqui fica a listagem dos nossos palpites (coluna da esquerda) e a classificação final da Fairplay (a verde os acertos e a vermelho os tiros ao lado!):


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A representação lusa

Por abruk do blog JogoEu

Nós estivemos representados pela MesaBoardgames e Gil d’Orey apresentou 3 jogos novos: Vintage, Lixo e Água: The water circle. No BGG podemos ver o vídeo da apresentação deste jogos – link.


(fonte)

Para o ano há mais…

Por abruk do blog JogoEu

O Spiel 2011 acabou. Todos os anos a mesma romaria, o mesmo frenesi anterior, o entusiasmo de quem participa e montanhas de fotos e comentários e artigos e tantas coisas mais…


Este ano os dados da feira indicam que foram menos os participantes, muito por causa da feira não se realizar em tempo de férias escolares, como aconteceu no ano passado. Os expositores presentes foram 810, oriundos de 34 países. Como curiosidade 48% dos países representados eram estrangeiros, isto é, não alemães.


Segundo dados da organização, visitaram a feira internacional de Essen 147.000 pessoas, no entanto, as vendas não foram as esperadas e muitos expositores queixaram-se das vendas. Sinais dos tempos!


Este ano fica a sensação de que não houve um jogo dominante, isto é, nenhum jogo sobressaiu em relação aos restantes, embora Tournay tenha sido um dos mais aclamados, isto, no entender dos “votantes” da Fairplay; porque Stalag 17 foi o que colheu as graças dos “votantes” do GeekBuzz do BGG.


Mas o melhor de tudo foi a nossa presença…



Para o ano há mais e já tem data: 18 a 21 de outubro de 2012.

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sábado, 22 de outubro de 2011

Forgotten Planet e Upon a Salty Ocean

Por Neoiconoclasta do blog Strategos

A editora italiana Giochix Edizioni lançará dois novos jogos em Essen.


Upon a Salty Ocean

No início do século XVI, a cidade francesa de Rouen é o principal porto daquele país. A base da economia é a pesca e o comércio de peixe salgado. O sal produzido em minas é carregado em navios e usada na conservação do arenque e do bacalhau pescado no oceano Atlântico.

Os jogadores são mercadores da cidade e devem investir em navios e construções para tentar se tornar ricos. Quem será o comerciante mais rico da cidade quando Francisco I da França visitar a cidade?

Cada jogador começa a partida com uma caravela carregada com três barris de sal, uma mina e 10 a 16 moedas. A partir disso, tem cinco turnos de jogo. O turno é dividido em três fases.


Na fase de evento o valor dos barris é ajustado de acordo com os tiles de evento que representam o clima e as condições que irão regular o restante da turno.

Na fase de ação, os jogadores tem opções como: comprar minas de sal, comprar barcos, pescar, vender no mercado. As ações podem ser executadas diversas vezes e o custo é igual ao número de vezes que a mesma ação já foi executada no corrente turno.

Na fase final, os jogadores produzem sal nas minas, usam habilidades especiais, etc.

Upon a Salty Ocean é um jogo de Marco Pranzo com arte de Lamberto Azzariti (De Vulgari Eloquentia e Rio de la Plata) . O jogo pode ser disputado por dois a quatro participantes com idade a partir de doze anos e tem duração média de 120 minutos.

Forgotten Planet


Jogo de estratégia de controle de área e tile placement criado pelo designer Michele Quondam (Rio de la Plata).

A arte usa um estilo retro que lembra Alien Frontiers e esta a cargo do Lateral Studio.

Cada partida se foca na busca por cristais em um futuro onde uma guilda de mercadores está disposta a pagar altos valores pelo raro mineral.

Cada jogador é um minerador espacial no comando de diversos robôs operários. O objetivo é criar uma base de mineração no recém descoberto Forgotten Planet onde os cristais são abundantes.

A partir de uma base de operações, cada jogador deve construir sua estrutura enquanto ataca e até rouba material das bases dos demais jogadores.

As bases são alimentadas por unidades de coleta de energia solar que podem ser utilizadas na criação de novos robôs, perfuração de minas, construção de barreiras de defesas contra outros jogadores.

Forgotten Planet um jogo para dois a quatro jogadores com duração média de 75 minutos.


(fonte)