Mostrando postagens com marcador resenha. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador resenha. Mostrar todas as postagens

sábado, 12 de janeiro de 2013

Pergamon

Por Vince Vader

Jogaço dos autores Stefan Dorra e Ralf zur Linde. Pergamon é um jogo sobre o museu de mesmo nome localizado em Berlin (Alemanha) que guarda pedaços inteiros das relíquias de Pergamon da Turquia. Tive a oportunidade de visitar este museu no ano de 2011 e foi uma experiência sensacional (as duas últimas fotos são minhas e foram tiradas no próprio museu).


Pergamon é um jogo excelente. É um set collection com worker placement bem dinâmico e que permite variadas combinações. O jogo é de 2011, mas foi uma excelente aquisição para a ludoteca que fiz esse ano. No game, cada jogador é um patrono das artes tentando montar as melhores exibições nos lugares mais privilegiados do museu.


A cada rodada os players deverão passar por variadas fases que consistem em: 1) escavar as relíquias tentando adquirir as melhores combinações para expor; 2) levantar fundos para realizar as escavações; 3) montar as exposições; 4) construir capital social e pontos.


A grande beleza do game é o sistema que deixa as exposições "menos interessantes" com o passar do tempo e que faz com que os players fiquem correndo atrás de melhores montagens.



Foi um dos grandes títulos do ano de 2012. O game ainda possui uma variante para dois jogadores que torna o game bem estratégico. A arte é bacana também.

Quero jogar mais! Imagens do BGG.

(fonte)

Vince Vader é jogador de board games, card games, war games, miniature games e videogames. Game designer, também é responsável pelo blog Game Analyticz. Se é game, estou jogando.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Res Publica

Por Vince Vader


Mais um jogo do mestre Knizia adquirido para a ludoteca. Esse aqui é bem das antigas (foi lançado em 1991) e tem cara dos primórdios dos modernos euro games na sua dinâmica.

Res Publica ("coisa do povo" em latim) é um game de set collection e trading onde os jogadores devem evoluir ao máximo, em termos de tecnologia e poder, cinco povos da antiguidade. A cada rodada os players devem negociar/trocar cartas entre si para fechar coleções de 5 cartas iguais e marcar pontos.


No início, os players devem fazer conjuntos de cinco cartas de povo iguais. Ao baixar na mesa ganham um vilarejo de 3 pontos. O vilarejo começa a permitir que cartas de civilização sejam compradas de um segundo deck. Com as cartas do segundo tipo é possível construir ambientes mais avançados e ganhar mais pontos.

O ponto mais divertido do game é a parte de negociação que gera uma aleatoriedade legal com grupos diferentes. O resto é baixar carta na mesa.

O Knizia é um cara bem versátil. Esse aqui não é dos top 10 dele, mas é bem cuidado e é excelente para jogar entre games mais pesados.

Imagens do BGG.

(fonte)

Vince Vader é jogador de board games, card games, war games, miniature games e videogames. Game designer, também é responsável pelo blog Game Analyticz. Se é game, estou jogando.

Resenha: Legendary

Por Carlos Couto


Deck building acabou se tornando uma das mecânicas mais bacanas dos últimos tempos. Hoje temos uma grande variedade de jogos com os mais variados temas, mas eis que a Upper Deck teve a brilhante idéia de colocar a franquia Marvel num jogo desses. E deu certo.

Em Legendary: A Marvel Deck Building Game os jogadores representam grandes heróis do universo Marvel contra vilões conhecidos da galera.

Parte do tabuleiro onde ficam os vilões menores e os heróis disponíveis.

No setup do jogo escolhemos qual Mastermind (ou super-vilão) iremos enfrentar, baseado nisso entram as condições de final de jogo. A partir daí o jogo se desenrola da seguinte forma.

O jogador usa sua mão para fazer duas coisas basicamente : enfrentar os vilões (seja o Mastermind ou os vilões menores) ou contratar heróis para melhorar sua mão.

Nessa partida, o Mastermind foi o Caveira Vermelha..

O jogo pode terminar com a vitória do Mastermind (nesse caso todos perdem) ou com a vitória dos heróis (nesse caso todos ganham e fazemos uma contagem de pontos pra saber que foi mais eficiente enfrentando os malvados).

Legendary é um jogo muito bom e com certeza vai ser daqueles com pilhas de expansão, mas se você é (como eu) fã da Marvel vai querer mais é que saiam todos os tipos de personagens para fazer uso de todo o espaço da caixa (que é gigante).

(fonte)

Carlos Couto é carioca, publicitário, Flamengo, curte rock'n'roll, cerveja e jogos de tabuleiro. Atualmente é responsável pelo blog E Aí, Tem Jogo? e está sempre junto nos eventos cariocas.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Resenha: Der Elefant im Porzellanladen

Por Vince Vader

Mais um game do autor Michael Schacht que adquiri para a ludoteca. Esse aqui vai longe na temática, o jogo - como o nome aponta - é sobre "O elefante numa loja de porcelana". Na real, como tantos outros jogos de números, esse aqui poderia ter qualquer temática que não mudaria muita coisa. Porém, tiro o chapéu para o autor que chegou nessa ambientação.


Der Elefant im Porzellanladen é um game com mecânicas de card drafting e set collection. Duas pilhas de cartas figuram na mesa: uma com porcelanas (que são os pontos para o jogo) e outras com cacos (são as peças quebradas pelo elefante e fazem os players perderem pontos).


A cada rodada os players devem comprar porcelanas, mas para isso devem - obrigatoriamente - perder algumas cartas no processo adquirindo os cacos. A ideia do game é gerenciar as cores e administrar o prejuízo mínimo ao final de cada rodada de pontuação.

Eu gostei da dinâmica, mas esse aqui precisa ser jogado algumas vezes para a mecânica ser captada. A pontuação não é muito óbvia, pois a cada rodada várias somas são feitas e somente um resultado é escolhido por vez (sem direito de repetição).

Esse é da série "pequenas caixas com grandes diversões". Achei este título do Michael Schacht mais legal que o Diabolo.

Também foi lançado com o nome de "Bull in a China shop". Imagens do BGG.

(fonte)

Vince Vader é jogador de board games, card games, war games, miniature games e videogames. Game designer, também é responsável pelo blog Game Analyticz. Se é game, estou jogando.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Resenha: Diabolo

Por Vince Vader

Depois que joguei este game, fui atrás de mais informações e acabei descobrindo que tenho alguns títulos do autor Michael Schacht. Diabolo é daqueles card games com números e temática genérica. A mecânica é de blefe e hand management.


A ideia é uma luta entre o inferno e o céu, mas poderia ser qualquer coisa no contexto,como apontou sabiamente o amigo Snow. Em Diabolo uma trilha de cartas coloridas é montada na mesa. Os jogadores devem jogar suas cartas com números do lado diabólico ou do lado angelical (representados por um tridente e uma harpa).


Quando cinco cartas são colocadas em uma das cores, esta área é "trancada"(a carta é virada em uma imagem de cadeado com correntes). Ao trancar duas cores, um round acaba e os pontos são contabilizados; nesse momento os jogadores revelam as cartas da mão para contabilizar pontos.

A contagem de pontos é curiosa. Ao revelar as cartas que sobraram na mão, o jogador com maioria de pontos restantes de cada cor leva a pontuação da mesa. Porém, se a maioria de cartas de uma cor na mesa está do lado do céu, ganha-se pontos positivos; se estiver do lado do inferno são pontos negativos.

Esse foi adquirido pelo amigo Big e agradou na medida. Jogamos uma partida em quatro players e merece um repeteco, pois é bem rápido (20 minutos).

Imagens do BGG.

(fonte)

Vince Vader é jogador de board games, card games, war games, miniature games e videogames. Game designer, também é responsável pelo blog Game Analyticz. Se é game, estou jogando.

Melhor jogo de todos os tempos: Cosmic Encounter

Por Hélio Greca


Ouvi falar de Cosmic Encounter pela primeira vez em uma entrevista (ou um artigo, não lembro bem) onde Richard Garfiel dizia que o jogo havia inspirado a criação do Magic: the Gathering. Este comentário despertou automaticamente meu gatilho gamer e alojou Cosmic Encounter no hall dos jogos lendários - que um dia eu teria a obrigação de conhecer.

Como nos anos 90 o acesso a jogos de tabuleiro importados era extremamente difícil e no começo do século 21eu tive um "pequeno" hiato gamer, acabei conhecendo o jogo somente após a Fantasy Flight Games assumir o título em 2007.

Fico feliz por tê-lo conhecido em sua melhor versão, mas triste por ter perdido muitos anos deste sensacional jogo. Hoje posso dizer que Cosmic Encounter ocupa facilmente um lugar na minha "top tem list" de jogos de todos os tempos.


Cosmic Encounter é absurdamente divertido. A primeira vista pode não parecer muito impressionante, pois os jogadores basicamente se revezam comprando cartas e empilhando pequenos discos voadores coloridos em planetas - mas é nessa aparente simplicidade que reside toda a genialidade do jogo.


Todo mundo começa com um "home system" de cinco planetas - cada um com uma cor diferente (Amarelo, Vermelho, Azul, Verde e Roxo). O objetivo é obter cinco colônias nos planetas dos demais jogadores - sem escolher diretamente quem será o alvo do seu ataque, pois isto é definido através da compra de um card. E se você está pensando em complexos sistemas de batalha (ou em mecânicas similares aos do Magic) para definir a conquista das colônias, esqueça. Em Cosmic Encounter você ganha porque seus amigos deixaram.


Claro, eles podem não deixá-lo ganhar, e é aí que a beleza Cosmic Encounter entra em jogo. Mais do que qualquer outra coisa, Cosmic Encounter é sobre escolher o momento certo para ajudar, e o momento certo para ceder.

Cada vez que você envia naves para estabelecer uma colônia no planeta de outro jogador, você pode convidar outras pessoas para ajudá-lo no ataque e em caso de sucesso, partilhar a vitória. Seus aliados ajudam então a convencer as demais pessoas a ajuda-lo - ou não.


Então, em um turno o verde pode ajudar o roxo, e depois ajudar o amarelo a atacar o roxo no próximo turno. Tudo depende do que o verde precisa para chegar à vitória. Se o verde está tentando impedir que o vermelho fixe uma colônia no planeta roxo, ele vai ajuda-lo neste turno. Em seguida, ele pode precisar de uma colônia no roxo, então ele vai se aliar ao amarelo para obtê-la. É um pouco caótico, mas muito inteligente e balanceado.


E além disso você tem mais de 60 alienígenas diferentes. Na maioria dos jogos, poderes especiais são uma espécie de segundo plano, ou algo que acrescenta uma ligeira variação nas regras. Mas em Cosmic Encounter cada jogador tem uma habilidade completamente revolucionária e única, que irá causar caos total e mudar completamente a forma como o jogo é executado.

Por exemplo, o alienígena Oracle tende a vencer grande parte das batalhas, pois pode olhar as cartas na mão dos outros jogadores. Já o alienígena Vacuum pode obter benefícios ao ser derrotado, pois às vezes ele pode lucrar mais perdendo do que vencendo, basta jogar as cartas certas e destruir os inimigos certos. Com tantos alienígenas disponíveis, a lista de poderes é monstruosa. Você precisa jogar algumas dezenas de vezes para ver todos os poderes em ação.


Há muita sorte envolvida no jogo. Em vez de simplesmente atacar o jogador mais fraco, você compra uma carta que lhe diz onde você tem que ir. Portanto, não importa se o jogador amarelo acabou de lhe ajudar e se o jogador roxo está absolutamente indefeso. Se a carta mandar, você deve atacar o amarelo.

Isso o obriga a cooperar, fazer e destruir alianças estratégicas e se manter flexível enquanto jogo progride. É sorte, com certeza, mas sem ela, este jogo seria chato. Este fator sorte torna Cosmic Encounter brilhante e altamente viciante.

Para um jogo que a princípio parece tão simples, Cosmic é brilhantemente profundo e cheio de estratégia. Jogue a carta especial errada na hora errada, e você corre o risco de expor sua mão - ou, pior, perder uma colônia chave.


Você pode perder seu poder alienígena se você perder muitos planetas. Você pode segurar uma mão incrível em um minuto, e no minuto seguinte você está entregando o jogo para o seu adversário em uma bandeja de prata enquanto ele usa todas aquelas cartas contra você mesmo.

E o elemento mais crítico jogo - você sempre deve fazer as melhores alianças possíveis, porque sem uma pequena ajuda de seus amigos, você nunca vai ganhar. Com alguma ajuda, você provavelmente vai apenas deixar outra pessoa ganhar junto com você (sim, pode haver mais do que um vencedor). Mas você se divertir muito fazendo isso.

Cosmic Encounter é um dos meus jogos de tabuleiro favoritos. É intensamente divertido, sem desperdício de tempo e com uma estratégia tão profunda que você gostaria de ter um segundo cérebro para ajudar. É um daqueles jogos que eu poderia jogar uma vez por mês, sem cansar, durante anos.


Resumindo: Cosmic Encounter possui excelentes componentes, arte fantástica, é simples, mas possui uma estratégia incrivelmente profunda. Garantia de diversão e rejogabilidade quase infinita. Recomendadíssimo...

(fonte e imagens)

Hélio Greca é jogador inveterado e criador do site Rocky Raccoon. Coleciona moedas do Império Romano e aprecia incondicionalmente um bom livro, história, charutos e vinho. De preferência tudo junto.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Resenha: Friday

Por Carlos Couto


Existem no mercado dos jogos de tabuleiro muitos jogos com variantes para um jogador, mas ainda é difícil encontrá-los exclusivamente para partidas solo. Pois nesse fim-de-semana tive a oportunidade de jogar o Friday, jogo desenvolvido pelo Friedmann Friese para apenas um jogador.

Nele somos o famoso Sexta-feira tentando ajudar ao Robson Crusoé em sua estada na ilha e na sua preparação para enfrentar os piratas.

O jogo é um deck-building de regras simples e jogabilidade fácil. No turno você abre duas cartas de encontro, escolhe uma para enfrentar, abre cartas de porrada, se vencer a cartas de encontro é anexada ao seu deck caso contrário perde uns pontos de vida e descarta umas cartas do seu deck.

A mesa do Friday e eu tomando porrada da ilha.

Vai fazendo isso durante 3 níveis de dificuldade para no final enfrentar duas cartas de pirata, vencendo as duas você ganha o jogo. Simples assim? Não, como eu disse as regras são tranquilas, mas ganhar é bem difícil (joguei duas e não cheguei nem ao nível 3).

O grande problema do Friday pra mim é preparar o setup, o que te toma algum tempinho, mas que é o suficiente para você se dar conta de que poderia estar fazendo outra coisa melhor. Mas com certeza é um bom jogo para se adptar para tablets e afins.

(fonte e imagens)

Carlos Couto é carioca, publicitário, Flamengo, curte rock'n'roll, cerveja e jogos de tabuleiro. Atualmente é responsável pelo blog E Aí, Tem Jogo? e está sempre junto nos eventos cariocas.

Nautilus

Por Vince Vader

Joguinho simpático para dois jogadores adquirido pelo amigo Big nas paragens europeias. Jogamos duas partidas boas desse título. Nautilus é um card game ambientado no submarino do famigerado Capitão Nemo e os players fazem as vezes de imediatos tentando conquistar rankings melhores na tripulação.


A mecânica é de hand management com vários turnos. Lembra um pouco o Lost Cities, mas neste você consegue colocar cartas no lado do adversário. Há cartas com poderes especiais e o objetivo é adquirir as cartas apostadas no mini tabuleiro com os números mais altos.

Achei curioso e quero jogar novamente. A arte e os componentes são muito bem cuidados.

(fonte e imagens)

Vince Vader é jogador de board games, card games, war games, miniature games e videogames. Game designer, também é responsável pelo blog Game Analyticz. Se é game, estou jogando.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Resenha: Rallyman

Por Carlos Couto


No feriado joguei o Rallyman com os amigos e o jogo entrou para lista dos joguinhos de corrida mais legais que eu já joguei, e ainda tem mecânicas bem diferentes das que a gente está acostumado.

Lançado em 2009 no Rallyman o nosso objetivo não é terminar na frente, e sim ter as melhores tomadas de tempo em 3 baterias de corrida.

Os micro-carrinhos e as pistas que podem ser montadas de várias formas.

A mecânica do jogo é a seguinte, existem 5 dados de marcha e 2 de aceleração, cada dado vai andar uma casa apenas, então a parada é calcular certinho a forma com que você quer mover na sua rodada.

Feito isso você pode rolar os dados de duas formas, ou um de cada vez podendo gastar bonus para impedir a quebra dos motores (se sairem nos dados pelo menos 3 você roda na pista) ou então jogar todos de uma vez só, nesse caso para cada dado rolado você ganha uma ficha de 1 segundo como bonus.

Os dados que servem para a movimentação dos carros.

No final da sua rodada você recebe uma carta com a marcha atual (quanto maior a marcha, menos segundos marcados), na próxima rodada você pode começar nessa marcha, cair ou subir uma.

E o jogo se desenvolve dessa forma até o final das três baterias, quem fizer em menor tempo ganha. O Rallyman é um jogo meio obscuro mas que vale a atenção, pois é muito bacana e bem estratégico nas decisões.

(fonte e imagens)

Carlos Couto é carioca, publicitário, Flamengo, curte rock'n'roll, cerveja e jogos de tabuleiro. Atualmente é responsável pelo blog E Aí, Tem Jogo? e está sempre junto nos eventos cariocas.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Blokus 3D

Por Vince Vader

Meu primo comprou esse aqui e jogamos no seu aniversário. Na verdade eu já tinha experimentando o RUMIS e descobri que são da mesma família.


Encaixe o maior número de peças encostando naquelas que tem a mesma cor que as suas. Porém, o objetivo é ficar no topo com o maior número de quadrados da sua cor aparecendo. Rápido e divertido.

O jogo vem com uma série de opções para 2 a 4 jogadores. Ainda tem uns challenges para completar que são bem legais. Abstrato e bem bom para a família, jogadores casuais e para brincar entre games pesados.


(fonte e imagens)

Vince Vader é jogador de board games, card games, war games, miniature games e videogames. Game designer, também é responsável pelo blog Game Analyticz. Se é game, estou jogando.

sábado, 10 de novembro de 2012

Resenha: Tsuro

Por Carlos Couto


Um jogo simples, rápido, divertido e inteligente, com essas poucas palavras você pode definir Tsuro, um jogo lançado em 2004 que comporta até 8 jogadores e eu descobri a pouco tempo.

O jogo é extremamente simples de explicar. Você tem tiles com caminhos, na sua rodada você coloca um tile, segue com seu sabonete/dragão até o final do caminho, se você não sair do tabuleiro ou não bater em outro sabonete/dragão compra um outro tile (você tem 3 na mão) e vida que segue.

Todo mundo tentando ficar no tabuleiro, mas só pode haver um (heheh).

Ganha a partida o último sabonete/dragão a ficar no tabuleiro, é isso. Mas o grande barato do jogo são os caminhos que se entrelaçam durante a partida e as pernadas que eventualmente você vai dar nos adversários.

Com 6 jogadores a partida durou uns 20 minutos, o que torna Tsuro um daqueles excelentes jogos para se brincar enquanto esperamos alguém, ou estamos decidindo qual vai ser o próximo jogo "à vera" para ser jogado.

(fonte)

Carlos Couto é carioca, publicitário, Flamengo, curte rock'n'roll, cerveja e jogos de tabuleiro. Atualmente é responsável pelo blog E Aí, Tem Jogo? e está sempre junto nos eventos cariocas.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Gran Circo

Por Vince Vader

E aqui vai um lançamento nacional de respeito. GRAN CIRCO é o primeiro jogo do selo MS JOGOS criado pelo amigo Marcos Macri. O Macri, como eu, aposta que um caminho para publicar mais títulos no mercado nacional é arriscar na pegada indie. E pelo visto o caminho é esse, inclusive para publicar no exterior.


GRAN CIRCO é um jogo para 3 a 5 players, onde cada um é dono de um circo tentando montar os melhores espetáculos e contratar os artistas mais renomados. Tem uma dinâmica muito legal que acontece em vários planos. Os componentes estão nota 10: tiles, fichas plásticas e mini tabuleiros que não devem nada para jogos europeus.


Em um tabuleiro individual, cada jogador vai montando a sequência de espetáculos mais portentosa. Juntamente com isso deve investir em propaganda, equipar melhor o picadeiro e trazer melhorias de estrutura para o seu circo. A mecânica é bem divertida e as possibilidades são imensas.


É rápido de aprender e jogar. Compra logo o seu pois as 200 unidades estão acabando. Acessa o site e garanta seu exemplar de GRAN CIRCO. Eu já estou com o meu (autografado) na ludoteca.

Parabéns, Macri! Que seja o primeiro de muitos.

(fonte e imagens)

Vince Vader é jogador de board games, card games, war games, miniature games e videogames. Game designer, também é responsável pelo blog Game Analyticz. Se é game, estou jogando.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Resenha: Do You Worship Cthulhu?

Por Vince Vader

Esse aqui é uma releitura do clássico Werewolf, só quem com elementos de Cthulhu (leia a resenha original no link). Troque os lobisomens por cultistas e pronto. Os aldeões são os mesmos e até o vidente é o mesmo. A ideia e os turnos são os mesmos, mas há um grande incentivo para que os jogadores criem seus próprios personagens nesse game de interpretação de papeis.


Claro que com Cthulhu o game fica mais legal. Jogam de 6 a 30 players e esse aqui é ideal para mostrar em aulas de game design com muita gente.

Ganhei do meu primo. Mais um curioso para a ludoteca.
Imagem do BGG.

(fonte)

Vince Vader é jogador de board games, card games, war games, miniature games e videogames. Game designer, também é responsável pelo blog Game Analyticz. Se é game, estou jogando.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Resenha: Gran Circo

Por Carlos Couto


Demorou, mas à partir dessa semana, toda semana vou fazer pelo menos uma resenha dos jogos que vem sendo lançados no Brasil. Tenho na fila Galápagos, RDG, Ceilikan e hoje vou abrir os trabalhos com a MS Jogos e seu primeiro jogo o Gran Circo.

Criado pelo amigo Marco Macri, em Gran Circo somos responsáveis por contratar, promover e chamar mais atenção para o nosso circo em relação a concorrência.

O tabuleiro central, onde ficam os tiles de investimentos.

A mecânica do jogo é bem tranquila de aprender e ensinar. São 4 turnos dividos em 3 fases que são : fase 1 de receber grana, artistas e escolher os personagens para ajudar; fase 2 para distribuir os artistas nos circos; fase 3 para investir em melhorias.

No final dos turnos 2 e 4 fazemos uma pontuação baseada nos artistas e nos investimentos que fizemos no nosso circo e depois da pontuação do turno 4 o jogo acaba e ganha quem tiver mais pontos.

E o tabuleiro de circo para cada jogador.

A mecânica está bem arrumadinha e a produção está muito caprichada, ele é atualmente o jogo nacional com mais cara de "euro" do mercado. E é uma ótima opção para aquela jogatina em família ou numa joga mais casual.

(fonte e imagens)

Carlos Couto é carioca, publicitário, Flamengo, curte rock'n'roll, cerveja e jogos de tabuleiro. Atualmente é responsável pelo blog E Aí, Tem Jogo? e está sempre junto nos eventos cariocas.