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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Análise e estreia de DETERRENCE: Equilíbrio do terror

Por Paulo Nunes


Hoje a noite tive a estreia de meu recem chegado jogo DETERRENCE da Ceilikan, mas antes de descrever as partidas farei uma breve analise do jogo.

O tema do jogo é guerra fria, quem não cochilou nas aulas de historia ou assistiu filmes como "Treze dias que abalaram o mundo" sabem do que falo, foi um periodo de tensão imensa, na qual as duas potências reinantes (EUA e URSS) quase deflagaram uma fatal guerra nuclear. E o jogo consegue trazer bem esse clima para a mesa, cada lado tem 4 cidades-chave no qual instalamos misseis nucleares, antimisseis, centros de comando e fazemos reserva de dinheiro.


Depois de certo tempo de jogo podemos deflagar um ataque atômico (e sofrer retaliação) ou finalizarmos na paz, ganhando a potência que tiver mais recursos guardados. Tambem tem lances legais como tratados temporarios de paz e contra-espionagem que fortalecem o clima de guerra fria. O lado negativo é o material utilizado de qualidade regular-baixa ( por exemplo os marcadores de acrilico ficam grudando um no outro, o manual é mal impresso com paginas meio apagadas e eu tive de plastificar o tabuleiro de papelão para não estragar a medio-longo prazo), tipico dos jogos nacionais.


Um jogo bom desses merecia um tratamento melhor. Mas vamos falar agora da jogatina... estreiamos hoje a noite, eu com o EUA e meu amigo cliver com a URSS. Foram 3 partidas: A primeira terminou com vitoria da URSS , pois ataquei Varsovia, a destrui mas não consegui defender Washington do contra-ataque nuclear.


A segunda terminou em Detente (sem ataques nucleares), vencida por mim (EUA) por ter mais dinheiro guardado (8 meus contra 6 da URSS). A terceira e ultima venci de novo (EUA) pois ataquei Omsk destruindo-a e defendi san diego com antimisseis. Em resumo o jogo agradou bastante pela mecânica e rapidez. Uma boa compra para quem gosta do tema e/ou quer um bom jogo estrategico para 2 players sem se importar muito com a qualidade dos componentes.

(Fonte e imagens)

Paulo Nunes é estudante de administração da UFPE, praticante de artes marciais, motociclista, aficcionado por segunda guerra mundial e ex-vocalista de uma banda de rock. Também é responsável pelo blog Clube do Tabuleiro de Caruaru.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Abrindo as caixas : Deterrence e Viajantes

Por Carlos Couto


Essa semana recebi dos amigos da Ceilikan os jogos Deterrence e Viajantes para fazer resenha. Vou dar uma pincelada sobre cada um deles e as minhas primeiras impressões, e até o final do mês também teremos resenhas detalhadas dos dois.

O Deterrence é um jogo para duas pessoas, criado pelo Paulo Santoro e com arte do Marcelo Bissoli ele é o terceiro jogo das caixas grandes da Ceilikan (precedido pelo Samurai e o Boolean).

Os componentes estão bacanas, com pecinhas de mdf e resina, um tabuleiro central rígido (separado em dois módulos) e os tabuleiros individuais num papel menos espesso mas com boa laminação.


Já o Viajantes é do amigo Marcos Macri e com arte cartunesca do Diego Sanchez. Esse tem a caixa menor (padrão Ouro de Tolo e Pássaros) onde temos todas as cartas necessárias para o jogo.


O Viajantes joga-se de 3 a 6 jogadores e a qualidade das cartas está bem boa, com laminação brilho e no formato padrão euro dando para colocar sleeves sem maiores problemas.

A primeira impressão foi bem boa, agora é ler as regras dos jogos e soltar as considerações finais sobre esses novos lançamentos dos amigos da Ceilikan Jogos.

(Fonte)

Carlos Couto é carioca, publicitário, Flamengo, curte rock'n'roll, cerveja e jogos de tabuleiro. Atualmente é responsável pelo blog E Aí, Tem Jogo? e está sempre junto nos eventos cariocas.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Lançamentos 2012: Deterrence

Por Ricardo Stávale


Anos 1960... No auge da Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética ampliam seus arsenais, numa veloz corrida em busca da deterrence — a intimidação do inimigo pelo medo de ser destruído caso ouse deflagrar uma guerra nuclear.

Deterrence é um jogo que simula o delicado equilíbrio do terror. Cada jogador assume o papel de uma das superpotências e desenvolve sua força bélica para tentar vencer uma eventual guerra nuclear — ou para chegar ao período de paz com a maior quantidade de recursos poupados.


Em um grande jogo de estratégia, lógica e dedução, os jogadores colocarão à prova todo o seu sangue-frio e sua diplomacia para evitar o conflito. Ou garantir que seu lado emerja vencedor.


É um jogo histórico, e como no mundo real, nem sempre é necessário um ataque nuclear para encerrar o conflito. Se ao final de um período de jogo, não houver nenhum ataque, o lado com mais dinheiro poupado ao longo da guerra é declarado o vencedor.


E se um jogador ousar baixar seu orçamento suficiente para economizar recursos, pode tentar declarar a vitória econômica antes do tempo, mas se torna vulnerável a um ataque, aumentando ainda mais as possibilidades do jogo.

Deterrence é um jogo nacional criado por Paulo Santoro, com arte de Marcelo Bissoli e publicado pela Ceilikan Jogos.

Segue vídeo com o Paulo explicando as regras de Deterrence:


(Fonte)


Ricardo Stávale é caiçara de Itanhaém, arquiteto de sistemas, baixista e pai sem manual de instrução. Verdadeiro fã de jogos de tabuleiro e RPG, atualmente é responsável pelo blog Redomanet.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Rapidinhas em vídeo

Por Carlos Couto

— Saiu a nova edição do video-cast sobre jogos de tabuleiro com o ator Wil Wheaton, o Table Top. Dessa vez ele aborda 3 fillers : o Tsuro, o Get Bit! e o Zombie Dice.


— A Ceilikan, investindo para a pré-venda do seu novo jogo, lançou um vídeo com as regras para o seu Deterrence. Joguinho para 2 pessoas sobre a guerra fria, vê aí.


(fonte)

Carlos Couto é carioca, publicitário, Flamengo, curte rock'n'roll, cerveja e jogos de tabuleiro. Atualmente é responsável pelo blog E Aí, Tem Jogo? e está sempre junto nos eventos cariocas.

sábado, 31 de março de 2012

Vencedor da Promoção do Jogo Deterrence!

Por Wagner Rodrigues

E após a grande vitória da URSS sobre os EUA em nossa partida ao vivo via Twitcam, vamos ao sorteio de um exemplar do fantástico jogo Deterrence da Ceilikan Jogos! \o/

street fighter zangief wins
URSS Wins!

Só lembrando que quem está concorrendo ao prêmio somente deverá ter votado na URSS em nossa página da promoção.

Que rufem os tambores! O ganhador da promoção é ...


Diane Golubcic com o comentário postado em Mar 19, 2012 04:12 PM! Diane, por favor, entre em contato conosco!

Parabéns a vencedora! E agradecemos a todos pela participação.

E fiquem ligados no blog que já na próxima semana teremos uma nova promoção!

Como bom mineiro, Wagner Rodrigues é viciado em pão de queijo. Respira jogos de tabuleiro, come tutu de dados com farinha de meeples no almoço e é um dos sócios da FunBox Ludolocadora, a primeira locadora de jogos de tabuleiro do país.

Partida de Deterrence: AO VIVO!

Por Wagner Rodrigues

E acompanhe agora a tão esperada partida de Deterrence!

Acompanhe:



Atenção: a partir deste momento não serão aceitos mais votos na promoção.


Como bom mineiro, Wagner Rodrigues é viciado em pão de queijo. Respira jogos de tabuleiro, come tutu de dados com farinha de meeples no almoço e é um dos sócios da FunBox Ludolocadora, a primeira locadora de jogos de tabuleiro do país.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Manual de Deterrence: Equilíbrio do Terror

Por Wagner Rodrigues


E para saciar a curiosidade de todos, a Ceilikan Jogos disponibilizou o manual do seu mais novo sucesso: Deterrence - Equilíbrio do Terror.

Neste jogo, criado por Paulo Santoro, você controlará uma das superpotências em plena Guerra Fria!

Clique aqui para fazer o download do manual (2.7 Mb)

E não perca a nossa promoção do jogo!

Como bom mineiro, Wagner Rodrigues é viciado em pão de queijo. Respira jogos de tabuleiro, come tutu de dados com farinha de meeples no almoço e é um dos sócios da FunBox Ludolocadora, a primeira locadora de jogos de tabuleiro do país.

segunda-feira, 19 de março de 2012

A União Soviética e a Guerra Fria

Por Wagner Rodrigues

E continuando a série que prepara a galera para o novo lançamento da Ceilikan, Deterrence, agora é a vez da URSS.


Com o fim da II Guerra Mundial, a União Soviética e os Estados Unidos emergiram vitoriosos.

As duas super-potências rapidamente polarizaram o mundo e dominaram o cenário militar e econômico durante o periodo conhecido como Guerra Fria. Os dois países entraram diversas vezes em conflitos através de países fantoches, mas nunca em conflito direto, pois seus lideres tinham medo do poder de destruição das armas nucleares, que ambos tinham a disposição.

Brasão da URSS

Com a morte de Stálin em 1953, os soviéticos tiveram um vácuo na liderança que só foi preenchido algum tempo depois com Nikita Khrushchev, que foi resposável por grandes feitos soviéticos como a corrida espacial, que os soviéticos dominaram totalmente, perdendo apenas a etapa final. Foi também o responsável pela tranformação da Europa Oriental em Estados Satélites da União Soviética e o inicio da abertura das relações com o Ocidente. Porém, estes episódios de reaproximação com o ocidente causaram a ruptura na aliança entre os soviéticos e a China e o bloco socialista ficou, desde o início dos anos 60, dividido em dois. Em 1962 iniciou a Crise dos Mísseis de Cuba e ao final da mesma, teve que retirar as armas do país insular frente as ameaças americanas, o que levou a enorme perda de prestigío e eventual retirada do poder em 1964.

Brezhnev então chega ao poder e seu governo foi marcado por repressões contra os movimentos antisocialistas na Europa Ocidental e de extensivas ampliações no poderio militar do país. Com sua morte em 1982, seguiram-se vários governos curtos e então o Partido Comunista decidiu instaurar no poder alguém mais jovem que pudesse se manter no poder tempo suficiente para reestruturar o país, pois os sinais da deterioração econômica da União Soviética já se tornavam aparentes.

Os famosos desfiles militares da URSS exibindo seu poder militar.

Foi então que Gorbachev assumiu o poder em 1985 e fez grandes reformas políticas e econômicas, incluindo o final da censura governamental e mobilização para o fim da Guerra Fria. No final da decada de 1980, várias Republicas Soviéticas começaram movimentos pela sua indepêndencia da União, com base em um artigo da constituição que permitia que se um dos membros quisesse, poderia se separar. Várias republicas organizaram eleições em 1990 e 1991 visando a separação, incluindo a Rússia, maior republica da União, que elegeu Yeltsin seu Presidente e declarou sua independência. Em Agosto de 1991, membros extremistas do governo tentaram um golpe para interromper as reformas de Gorbachev e retornar a URSS a um estado centralizado, mas as ações de Yeltsin durante o golpe foram decisivas para a dissolução da União Soviética, que posteriormente deu origem ao bloco econômico chamado Comunidade de Estados Independentes. A dissolução oficial da URSS e final da Guerra Fria se deu em 25 de Dezembro de 1991.

Reunião histórica entre EUA e URSS.

E a FunBox também realizou uma entrevista exclusiva com Tiago Bueno, fundador da Ceilikan! Confira!


FunBox: Olá Tiago! Parabéns por mais um super jogo da Ceilikan! Temos certeza que Deterrence fará muito sucesso nas mesas. Do ano passado para cá, temos visto vários jogos sendo publicados por vocês. A que devemos toda essa avalanche de jogos?
Tiago: Em parte são as comemorações dos 5 anos da Ceilikan, mas também temos o crescimento do mercado, que está permitindo e comportando estes lançamentos. Não foi apenas a Ceilikan que lançou vários jogos, todas as editoras envolvidas no mercado de jogos modernos estão investindo bastante na área.

FunBox: Como foi produzir Deterrence? Quais foram os principais desafios?
Tiago: O número de peças. Deterrence utiliza quase 200 peças entre as construções, marcadores e peças de jogo, Além disso, estamos trabalhando com tecnologia nova, que não utilizamos antes para a confecção dos blocos de jogo.


FunBox: Deterrence será lançado em caixa grande (como Samurai) ou em caixa pequena (como Ouro de Tolo)?
Tiago: Deterrence será nosso terceiro jogo na linha Premium (Samurai). O lançamento de dois jogos em seguida neste padrão não significa que estamos encerrando a linha Compact. Logo em maio já devemos ter notícias sobre um novo lançamento que será na caixa "Ouro de Tolo".

FunBox: Como está a qualidade dos componentes?
Tiago: O Deterrence tinha lançamento programado para fevereiro. Com os problemas com fornecedores que tivemos em jogos anteriores, foi necessário um tempo maior para que o jogo atingisse um nível máximo de qualidade. Desta vez, sem a pressão das festas de final de ano, a produção do jogo será acompanhada de perto e o mesmo não sairá da Ceilikan sem que ele esteja perfeito em nossos padrões. O tabuleiro utilizará a mesma tecnologia que vem sendo utilizada pelas companhias de jogos modernos no exterior, sendo uma solução já bem testada e aprovada. Ainda temos uma preocupação com os blocos de madeira, mas temos três planos distintos de produção para eles, caso um não dê resultados satisfatórios, poderemos utilizar outro.

Samurai

FunBox: Quer dizer então que estão solucionadas as questões encontradas nos últimos lançamentos?
Tiago: Sim, ainda esta semana será divulgado para os que tiverem jogos Boolean com defeito para a efetivação das trocas necessárias e todas as unidades novas terão tabuleiros com novo corte e peças mais robustas.
Boolean
FunBox: Dentre os vários jogos que vocês analisam antes de publicar, por que o Deterrence foi escolhido?
Tiago: Deterrence é um jogo sem nenhum outro jogo parecido no mercado. É um jogo de guerra no qual não temos ataques, apenas um único ataque final que acaba com o jogo. A tensão sentida pelos jogadores durante a partida é extremamente elevada, conforme o jogo vai correndo e o tempo para um ataque acabando, então será que é a hora de correr atrás de economizar recursos? Ou insisto em uma falha na defesa do oponente? Ou ainda, engano meu oponente com minha contra-espionagem para obrigar ele me atacar e vencer na defesa ou na retaliação? As possibilidades são muitas e ainda por cima o jogo revive um tempo que muitos de nossos consumidores se lembram de terem vivido.

FunBox: Obrigado pela entrevista, Tiago! Desejamos muito sucesso ao Deterrence. Para finalizar, você pode nos contar o que vem de novidades da Ceilikan por aí neste ano?
Tiago: Bem, como o Sérgio Halaban já disse na entrevista sobre o novo War, estamos novamente trabalhando com eles para o relançamento de um jogo deles que fez muito sucesso, inclusive no Brasil, mas acredito que este projeto esteja mais direcionado para 2013 (se o mundo não acabar) do que 2012. Tenho dois projetos com o Marcos Macri, o Viajantes, que deve sair ainda no primeiro semestre e o Aquarium, para a temporada de Natal. Um card game de um autor estreante, apesar de já conhecido da galera e finalmente, mas não por último, um jogo também da linha Premium que deverá sair em junho, mas este ainda está com algumas pendências e não posso falar mais sobre ele.


É isso aí pessoal! Enquanto Deterrence não é lançado, que tal participar da promoção do jogo aqui no blog?

Como bom mineiro, Wagner Rodrigues é viciado em pão de queijo. Respira jogos de tabuleiro, come tutu de dados com farinha de meeples no almoço e é um dos sócios da FunBox Ludolocadora, a primeira locadora de jogos de tabuleiro do país.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Deterrence: Os Estados Unidos e a Guerra Fria

Por Wagner Rodrigues

E hoje conheceremos mais sobre como foi o momento histórico simulado pelo jogo Deterrence, da Ceilikan Jogos! Desta vez, falaremos sobre os EUA!


Com o fim da II Guerra Mundial, os Estados Unidos foram, juntamente com a União Soviética, os grandes vencedores, pois embora os outros países dos aliados também estivessem do lado vitorioso do conflito militar, os EUA e a URSS saíram da guerra com força política e econômica muito maior do que entraram.

Um mundo dividido entre as duas superpotências.

As duas super-potências rapidamente polarizaram o mundo e dominaram o seu cenário militar e econômico durante o periodo conhecido como Guerra Fria. Os dois países entraram diversas vezes em conflitos através de países fantoches, mas nunca em conflito direto, pois seus lideres tinham medo do poder de destruição das armas nucleares, que ambos tinham a disposição.

Imagem do jogo Deterrence.

Resistindo a regimes de esquerda e projetos socialistas pelo mundo inteiro, os EUA, muitas vezes, suportaram governos autoritários para aumentar sua zona de influência. Foi criado um Comite Interno de Atividades Não Americanas com a finalidade específica de investigar a suspeita de sentimentos comunistas na sociedade americana, e muito foi encorajado o sentimento Anticomunista durante os anos da Guerra Fria.


Nos anos 1960, a Guerra Fria alcançou as estrelas quando em 1961 os soviéticos realizaram o primeiro vôo espacial tripulado e os EUA prometeram colocar um homem na lua em no máxima uma década (feito realizado em 1969). Foi também nesta década que o mundo chegou mais perto da Guerra Nuclear, com a famigerada Crise dos Mísseis de Cuba, quando armas nucleares de alcance intermediário foram instaladas em Cuba pelos Soviéticos. A década de 1960 na América ainda viu a luta pelos Direitos Civis, tanto pelos afro-americanos como pelas feministas, e a entrada dos EUA na Guerra do Vietman, talvez o mais famoso conflito armado entre os EUA e um fantoche da URSS.

Vista aérea de uma base de mísseis em Cuba.

Nos anos 1970, os EUA viveram um tumultuado periodo na política interna, com o escandalo de Watergate. Os anos 1980 foram marcados pela liderança de extrema direita de Ronald Reagan, porém foi um periodo de grande progresso diplomático com a URSS em direção ao fim das hostilidades entre os dois países. O colapso soviético no final desta decada representou o fim da Guerra Fria, com os Estados Unidos emergindo como vencedores e única superpotência do mundo.

A Queda do Muro de Berlim: um dos marcos do fim da Guerra Fria.

Quer viver as emoções deste clima de tensão e guerra? Pois participe de nossa promoção valendo o sorteio de uma cópia de Deterrence!

Como bom mineiro, Wagner Rodrigues é viciado em pão de queijo. Respira jogos de tabuleiro, come tutu de dados com farinha de meeples no almoço e é um dos sócios da FunBox Ludolocadora, a primeira locadora de jogos de tabuleiro do país.

quinta-feira, 8 de março de 2012

Super Promoção: Deterrence - Equilíbrio do Terror

Por Wagner Rodrigues

Esta semana você ficou sabendo um pouco mais sobre o fantástico lançamento da Ceilikan Jogos: Deterrence - Equilíbrio do Terror.


Neste jogo, criado por Paulo Santoro, você controlará uma das superpotências em plena Guerra Fria!

E hoje, a tensão da Guerra Fria chega até o nosso blog em forma de promoção valendo uma cópia do jogo Deterrence.

Para participar é bem simples.

Você só precisa colocar (uma única vez) um comentário nesta matéria falando se você vota ou nos EUA ou na USSR (não pode votar nos dois nem votar como "Anônimo"! Anularemos quaisquer votos destas formas.). Veja um exemplo de comentário abaixo.

USSR ou EUA? Quem vencerá?

No dia 31 de março, teremos uma partida de Deterrence aqui na FunBox que será transmitida ao vivo! E todos que escolheram o lado vencedor da partida estarão concorrendo automaticamente a uma cópia do jogo!

O resultado do sorteio será divulgado aqui no blog após a épica partida!

E a Ceilikan dará um mega bônus se você for o vencedor e já tiver feito a pré-compra do jogo: você levará pra casa um kit com TODOS OS OUTROS JOGOS DA COLEÇÃO da empresa! Isso mesmo, se o ganhador já tiver comprado o Deterrence, ele ganhará um Samurai, um Ouro de Tolo, um Boolean e um Pássaros!

   

Vai perder essa?

Veja também: Conheça Deterrence: Equilíbrio do Terror

Como bom mineiro, Wagner Rodrigues é viciado em pão de queijo. Respira jogos de tabuleiro, come tutu de dados com farinha de meeples no almoço e é um dos sócios da FunBox Ludolocadora, a primeira locadora de jogos de tabuleiro do país.

terça-feira, 6 de março de 2012

Conheça Deterrence: Equilíbrio do Terror

Por Wagner Rodrigues

E está chegando o lançamento de um dos jogos nacionais mais esperados de 2012!

Estamos falando de Deterrence: Equilíbrio do Terror, é claro!


Anos 1960... No auge da Guerra Fria, os Estados Unidos e a União Soviética ampliam seus arsenais, numa veloz corrida em busca da deterrence — a intimidação do inimigo pelo medo de ser destruído caso ouse deflagrar uma guerra nuclear.

Deterrence, de Paulo Santoro, é um jogo que simula o delicado equilíbrio do terror. Cada jogador assume o papel de uma das superpotências e desenvolve sua força bélica para tentar vencer uma eventual guerra nuclear — ou para chegar ao período de paz com a maior quantidade de recursos poupados. Em um grande jogo de estratégia, lógica e dedução, os jogadores colocarão à prova todo o seu sangue-frio e sua diplomacia para evitar o conflito. Ou garantir que seu lado emerja vencedor.

O título é inovador em vários sentidos. É um jogo de guerra, mas ao contrário de outros jogos do tipo, onde a enfase são os ataques em sequência, aqui, um único ataque acaba com o jogo e determina o vencedor, representando bem o terror da guerra nuclear, onde não existe meio termo. O vencedor, não necessariamente, é quem efetuou o ataque, e a chance de seu próprio país ser destruído, ao apertar o “botão vermelho”, é tão grande quanto a de vencer a guerra.

Deterrence é um jogo de blocos, tipo inédito no mercado nacional, e como todo jogo de blocos, inclui muita dedução e lógica para tentar adivinhar qual o plano do inimigo e se armar para a defesa. Mas como um bom jogo ambientado na época em que conhecemos James Bond, cada jogador pode contar com espionagem e contra-espionagem para ajudar a descobrir ou confundir ainda mais o adversário.


É um jogo histórico, e como no mundo real, nem sempre é necessário um ataque nuclear para encerrar o conflito. Se ao final de um período de jogo, não houver nenhum ataque, o lado com mais dinheiro poupado ao longo da guerra é declarado o vencedor. E se um jogador ousar baixar seu orçamento suficiente para economizar recursos, pode tentar declarar a vitória econômica antes do tempo, mas se torna vulnerável a um ataque, aumentando ainda mais as possibilidades deste vibrante jogo.

Deterrence de Paulo Santoro é um jogo de guerra em que o ataque é a ultima opção, mas muitas vezes, o caminho para a vitória.

E claro, que a FunBox fez uma entrevista com o criador do jogo, Paulo Santoro! Confira:


FunBox: Olá Paulo! Primeiramente, parabéns por este super título! Temos certeza de que ele será um grande sucesso nas mesas! Você pode nos contar um pouco de onde saiu a ideia de criar Deterrence?
Paulo: Muito obrigado pela oportunidade e pelas palavras! A ideia me ocorreu há bastante tempo, em 1993, quando li um artigo sobre o problema dos antimísseis na Guerra Fria. Achei curioso que os antimísseis, criados para salvar vidas, eram considerados mais perigosos que os mísseis destruidores, porque, assim que um lado se considerasse suficientemente defendido, ele iniciaria um ataque. Isso me pareceu muito interessante para um jogo, cheguei a fazer umas anotações na época. Mas foi só em 2009, quando comecei a conhecer os jogos modernos, que a vontade de desenvolver o jogo realmente veio.

FunBox: Por que o jogo tem esse nome?
Paulo: O primeiro nome que pensei para o jogo foi “Dr. Strangelove”, em referência ao magnífico filme de Stanley Kubrick, em que podemos sentir toda a tensão do problema ataque-retaliação. Acontece que nem sei como faria para conseguir permissão para usar o nome. E então, enquanto estava pesquisando sobre o tema, conheci essa palavra que me chamou muito a atenção. Embora seja um termo em inglês, sua origem é latina. Em português, até existe o equivalente “detença”, além da forma antiga “deteença”, ou seja, de sonoridade bem semelhante. “Deterrence” passou a ter um uso especificamente voltado para o problema nuclear da Guerra Fria. As superpotências não se atacaram, na história real, exatamente em razão da deterrence, quer dizer, por causa do medo de sofrer uma terrível retaliação. Essa situação é central na mecânica do jogo, então achei que o nome era apropriado.

FunBox: Em sua opinião, o que faz Deterrence replicar tão bem no tabuleiro a tensão da Guerra Fria?
Paulo: A mecânica faz com que se mantenha sempre uma pequena dúvida em relação ao exato cenário construído pelo adversário. A informação não é completa, mas você também não está às cegas. Você sabe que pode ser atacado a qualquer momento, e precisa se preparar para as várias possibilidades: de onde exatamente virá o ataque? A qual cidade exatamente? E com que poderio exatamente? Você só sabe “mais ou menos”. Felizmente, os relatos das pessoas que jogam é que essa tensão existe e é muito divertida.

guerra fria
Tabuleiro do jogo

FunBox: Com qual lado você prefere jogar? EUA ou USSR?
Paulo: Pois é, o jogo é ligeiramente assimétrico. Mas não tenho preferência. Cada lado tem sua estratégia mais “natural”, mas é sempre possível enganar o adversário e partir para uma estratégia menos natural e que também acabe funcionando.

FunBox: Paulo, muito obrigado pela entrevista e novamente desejamos muito sucesso ao jogo! Para finalizar, você tem planos de lançar mais jogos no futuro?
Paulo: Tenho planos, sim. Há mais um jogo sendo finalizado para publicação, e estou desenvolvendo outros para o futuro. Esta não é minha atividade principal, talvez nunca se torne, mas pretendo cultivá-la com muito cuidado. Obrigado!


Curioso para saber mais sobre Deterrence? Então fique ligado no nosso blog, pois em breve falaremos mais sobre este mega-lançamento da Ceilikan Jogos! E quem sabe deflagraremos uma Guerra Fria aqui no blog? [ )]

Enquanto esse título não é lançado venha na FunBox conhecer outros super jogos da Ceilikan, como Ouro de Tolo, Boolean, Pássaros e Samurai!!

Como bom mineiro, Wagner Rodrigues é viciado em pão de queijo. Respira jogos de tabuleiro, come tutu de dados com farinha de meeples no almoço e é um dos sócios da FunBox Ludolocadora, a primeira locadora de jogos de tabuleiro do país.