Inaugurando o primeiro post, gostaria de falar do último jogo de tabuleiro que joguei, Egizia:
Egizia é um jogo que compõe o que é popularmente denominado hoje em dia de “jogos europeus”. Isso quer dizer que é um jogo em que quase nenhuma sorte esta envolvida, sem dados ou demais fontes de aleatoriedade, um jogo que privilegia o raciocínio e a estratégia. Vamos discorrer sobre o jogo:
Egizia possui um conjunto de elementos para realizar a dinamica e os objetivos do jogo. Sem história de fundo, basicamente você esta envolvido na sociedade egípcia, lutando por pontos ao longo do rio Nilo. O jogo pode ser jogado com 2 a 4 jogares, que irão jogar em um tabuleiro que nos permite construir piramides egípcias, participar de escavações, pegar recursos como pedras, comida e trabalhadores, além de diversas cartas que variam em finalidade, que vão de pontuação bônus até a permissão de se realizar novos upgrades de recursos.
Egizia é um jogo de 5 turnos, mas que leva bastante tempo para ser jogado. Com o grupo que eu estava, investimos quase 1 hora para aprender o jogo e um pouco mais de 1 hora para jogar os 5 turnos. As regras do jogo poderiam ser melhor escritas e menos confusas. O jogo possui uma premissa interessante, com uma mecânica de se obter recursos, cartas e itens utilizando barcos egípicos, que ao subirem o rio Nilo, não podem voltar.
O jogo é divertido depois do período inicial de aprendizado das mecânicas, possibilitando curiosos pontos de virada na pontuação. Um jogo em que a estratégia se faz muito necessária, além de ser muito bem balanceado.
(fonte)
 | Fabrício Kolk trabalha com jogos educacionais, tentando modernizar e ludificar a educação. Criador do blog Ludus Lila, transita e pesquisa o universo do jogar desde os tabuleiros até os eletrônicos. Enxerga os jogos como um caminho para a transcendência. |
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