domingo, 15 de abril de 2012

Bang - Um Divertido Card Game

Por Fabrício Kolk

Tive a oportunidade de jogar nesse sábado um jogo muito divertido, “Bang”.


Bang pertence ao grupo dos chamados “ameritrash”, isto é, jogos em que há muita sorte envolvida e eventos aleatórios que mudam totalmente o jogo de uma hora para outra.


Bang é um card game italiano que simula o velho oeste dos Estados Unidos, em particular os duelos e tiroteiros. No jogo, que pode ser jogado de 4 a 7 jogadores, existem 3 papéis principais: Xerife, Bandido e uma espécie de ajudante do xerife. Após terem sido definidos os papéis de cada jogador (Apenas o xerife fica sendo conhecido por todos), o jogador pode escolher 1 entre 2 habilidades especiais sorteadas. Há todo tipo de habilidade, desde habilidades para se proteger de tiros, quanto habilidades para comprar cartas da pilha de descarte.


Além disso existem diversos tipo de cartas que permitem dinâmicas interessantes no jogo: Cartas para descartar cartas dos amigos, armas com tiro mais longo, entre muitas outras. O objetivo do jogo é diferente para cada papel. O objetivo do xerife é o de matar os bandidos. O dos bandidos, matar o xerife. E o do ajudando é também matar os bandidos. A forma como esses objetivos são alcançados é pelo tiroteio. O tiroteio se dá principalmente através das cartas “bang” (ou outras dependendo das propriedades e cartas na mão de cada jogador) .

Bang” possui mecânicas que permitem resultados imprevisíveis, diferente dos jogos europeus de estratégia. Essa característica vai de encontro com a natureza do jogo, afinal, por maior que sejam as nossas habilidades, em tiroteios estamos sujeitos a todo o tipo de sorte. Por fim, “Bang” traz um elemento muito interessante que é o da escassez de tiros. Em tempos de jogos com munição quase infinita, a administração das balas e dos tiros é algo realmente interessante.

(fonte)

Fabrício Kolk trabalha com jogos educacionais, tentando modernizar e ludificar a educação. Criador do blog Ludus Lila, transita e pesquisa o universo do jogar desde os tabuleiros até os eletrônicos. Enxerga os jogos como um caminho para a transcendência.

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