quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Lançamentos 2012: Thunderstone Advance: Caverns of Bane

Por Ricardo Stávale


Seguindo os passos de Thunderstone Advance: Towers of Ruin, o jogo vai para o subterrâneo neste Caverns of Bane. Os três primeiros Portadores da Thunderstone foram derrotados, e na sequência, os aventureiros encontram pistas que levam ao abandonado reino anão de Caligin, abaixo da fortaleza de Cheah Dell.


Caverns of Bane contém novos desafios e aliados no jogo crescente de Thunderstone Advance: vermes escavadores, monstros horripilantes, e trolls subterrâneos – seis grupos de novos monstros ao todo.


Monstros agora levam tesouro e podem usá-lo contra o jogador – mas quando forem mortos, o jogador pode reivindicar o tesouro e usá-lo de uma nova forma. Três novos portadores da Thunderstone fornecem um desafio extra.


Thunderstone Advance: Caverns of Bane também inclui sete novos heróis e 14 novas cartas de aldeias.

(fonte e imagens)

Ricardo Stávale é caiçara de Itanhaém, arquiteto de sistemas, baixista e pai sem manual de instrução. Verdadeiro fã de jogos de tabuleiro e RPG, atualmente é responsável pelo blog Redomanet.

Análise: Tschak!

Por Carlos Abrunhosa


Sinopse:
Os jogadores lideram um grupo de aventureiros que procuram tesouros nos 3 pisos da masmorra! Em simultâneo cada jogador usa os seus aventureiros e procura ultrapassar o poder dos do adversário, ganham assim direito aos tesouros do respetivo andar da masmorra! O vencedor será o jogador que utilize os seus aventureiros da forma mais perspicaz!

Como se joga:
Coloca-se o tabuleiro que representa a masmorra no centro da mesa. Se estiverem menos de 4 jogadores em jogo usam-se os pequenos tabuleiros individuais (2 em jogos de 2 jogadores e 1 em jogos de 3 jogadores).

As moedas são postas por cima da masmora formando uma reserva geral. Da reserva tiram-se 6 moedas para formar 3 montes com 3, 2 e 1 moeda respetivamente.

Baralham-se as cartas de monstro e retiram-se do jogo duas delas sem se ver quais são. Forma-se um monte com a face oculta do lado esquerdo do tabuleiro, com essas cartas, e revelam-se três, colocando-se uma cada um dos pisos esquerdos da masmora. Procede-se de igual maneira com as cartas de tesouro mas estas são colocadas no lado direito da masmorra. Depois de distribuidas as cartas, cada piso da masmorra terá uma carta de monstro e outra de tesouro.

Em seguida baralham-se as cartas azuis de feitiçeiros e dá-se três cartas a cada jogador (em jogos com menos de 4 jogadores, colocam-se as três cartas em cada um dos mini tabuleiros usados!); depois faz-se o mesmo com as cartas verdes dos guerreiros e as vermelhas dos anões. Em seguida distribui-se uma carta cor de rosa de artefacto. No fim da distribuição cada jogador terá 10 cartas na mão (inclusivé os mini tabuleiros em jogo)!


Exemplo de uma partida de 3 jogadores.

Os jogadores jogam em simultâneo por isso todos escolhem começam por atacar o 1º piso da masmorra, para isso terão de jogar três cartas.

Depois de todos terem escolhido uma carta da mão, revelam-na em simultâneo, de seguida escolhem outra carta mão, mas tem de ser de cor diferente da(s) já jogada(s), ou seja, no final da 3ª carta revelada, cada jogador terá uma equipa de três heróis de diferentes raças (cores).

No segundo piso, os jogadores escolhem uma carta e revelam-na em simultâneo e depois escolhem duas e revelam-nas em simultâneo.

No terceiro piso os jogadores escolhem três cartas e revelam-nas em simultâneo.

No fim do primeiro, segundo e terceiro piso, há lugar a uma distribuição de monstros e tesouros. Os monstros são dados a quem tiver a equipa (três cartas reveladas) mais fraca e os tesouros são entregues a quem tiver a equipa mais forte, para verificar quem é mais forte e mais fraco, somam-se os valores das cartas.

No caso dos camaleões (cartas azuis com ponto de interrogação) o seu valor é sempre igual ao do feitiçeiro mais poderoso em jogo (entre os restantes jogadores), enquanto os artefactos, têm o poder de duplicar o valor da carta mais alta na equipa de quem a joga.

Antes de concluir uma ronda, os jogadores revelam a última carta que têm na mão. Quem tiver o herói de valor mais alto leva o monte das moedas mais valioso, o segundo leva o segundo monte mais valioso e finalmente o terceiro leva o monte que sobra (nos jogos a 2 só há lugar à distribuição das moedas pelo jogador com o herói mais valioso).

Prepara-se a nova ronda, procedendo exatamente como explicado no início do jogo, em seguida os jogadores passam as suas dez cartas de heróis para o vizinho da esquerda (os mini tabuleiros são considerados vizinhos).

Depois de todos os jogadores terem usado os quatro baralhos de heróis em jogo, ou seja, após quatro rondas, termina-se o jogo e contam-se pontos.

A contagem dos pontos faz-se da seguinte forma:

→ Somam-se os pontos positivos:

O valor total das moedas ganhas (1 moeda=1 ponto);
O valor total dos baús (há baús amaldiçoados!) (pode ir de -2 a 5 pontos por baú);
As combinações de anéis do poder (número de cartas de anéis ao quadrado, por exemplo 3 cartas x 3 = 9 pontos);
Se tiver a carta de troféu (dragão) ganha +2 pontos;
Se tiver a carta de elixir, pode anular uma carta de monstro.
→ Somam-se os pontos negativos:

O valor total das cartas de monstro (pode ir de 1 a 4 pontos por monstro)
As combinações de Trogloditas (número de trogloditas ao quadrado, por exemplo 4 cartas x 4 = 16 pontos);
Calcula-se a diferença entre os pontos positivos e os pontos negativos e o vencedor é o jogador com a pontuação mais alta!

Avaliação:
Tschak! não é um jogo para encher o olho nem para nos deixar com uma vontade insaciável de o jogar repetidamente. É interessante, está muito bem produzido, como aliás é obrigatório quando falamos da Gameworks, e para quem tem a “mania” do colecionismo, torna-se indispensável na coleção das caixinhas retangulares dos 10×20 da GameWorks (Jaipur, Sobek, Tschak!).

Embora se possa jogar Tschak! a 2 jogadores a configuração ideal é mesmo a 4. O facto de todos os jogadores jogarem com os baralhos em jogo (ao jeito de Land Unter), dá uma dimensão tática interessante às partidas, beneficiando seguramente jogadores com boa memória!

Em resumo, Tschak! pode não ser uma pérola, mas pelo seu preço é um jogo interessante para se jogar ao início de uma boa sessão de jogos ou para a terminar! É um pequeno jogo de cartas agradável, rápido e interativo que não cansa muito a jogar, pois não exige muito do cérebro. Os turnos sucedem-se a bom ritmo e a sua duração é a exata dentro do género (30 min.). Um jogo singelo que dispõe bem!


Links:
Site da GameWorks -> AQUI

Ficha BGG -> AQUI

Vídeo (inglês) -> AQUI

Comprar: Amazon.de -> AQUI

(fonte e imagens)

Carlos Abrunhosa reside em Aveiro, Portugal e é professor de profissão. Adora jogos de tabuleiro e para lá do JogoEu, é organizador de eventos como o Jigajoga e o RiaCON.

Runicards: novo card Game nacional

Por Hélio Greca


Runicards é um card game colaborativo onde cada jogador escolhe um herói e juntamente com os demais participantes deve derrotar monstros e enfrentar desafios em uma aventura ambientada em um universo fantasy.

O jogo foi desenvolvido por Rovalde Banchieri, do blog Imaginalta. Após 8 meses de play-test e demonstrações durante a Moonfest , em breve o autor iniciará a campanha de financiamento coletivo do jogo.

Confira a descrição do Jogo:

Escolhendo seu Herói

O primeiro passo em Runicards é escolher uma carta de Herói e montar seu baralho de habilidades.

Na caixa básica temos 4 heróis: Feiticeira, Ladra, Paladino e Ranger.

Além do poder descrito em sua carta, cada herói possuiu um grupo de habilidade que compõem seu baralho heroico.

Escolha seu herói baseado no que você gostaria de fazer durante o jogo. Por exemplo, o Paladino é poderoso contra mortos-vivos e pode curar você e seus aliados, já o Ranger é capaz de causar dano em vários monstros de uma só vez e conjurar animais da floresta para ajudá-lo nas batalhas.



Escolhendo uma Aventura

O segundo passo é escolher o tema do jogo, que é a Aventura na qual nossos heróis participarão.
A Aventura possuí 3 cartas: Aventura, Conquista e Covil.
A aventura vai contar um pouco da história que todos irão jogar. A carta de Covil dirá quem é o Vilão do jogo e a carta de Conquista apresenta um desafio aos jogadores, que se alcançado oferece um bônus que facilita a vitória do grupo.


Enfrentando Desafios

No decorrer da aventura os jogadores irão se deparar com uma série de desafios antes de chegarem até o vilão final do jogo.

Esses desafios podem ser cartas de armadilha, maldição, cenário e pulsos de poder rúnicos.
Os jogadores devem derrotar cada um desses desafios se pretendem chegar ao final da partida, mas não se preocupe, se jogar as cartas certas seu herói será bem sucedido!


Combatendo Monstros e ganhando XP

Uma das partes mais divertidas de Runicards é ir com seu herói para o campo de batalha e enfrentar monstros.
Sempre que chegar sua vez de jogar você deve escolher um dos monstros no campo de batalha, e tentar derrotá-lo usando seu herói e as cartas de habilidade que possuir em sua mão.

Se o seu herói for bem-sucedido e o monstro for derrotado você recebe pontos de experiência (XP).
Os pontos de XP podem ser usados para comprar cartas de itens, subir seu herói de nível ou comprar novas cartas de habilidades para o seu baralho.

Os Itens podem ser runas, equipamentos ou armas que ajudam seu personagem a enfrentar os desafios e os combates do jogo.
Um herói bem equipado é um herói mais bem preparado!
Enfrentando o Vilão em seu Covil

Conforme derrotam monstros novas cartas são compradas para repopular o campo de batalha.
O vilão do jogo é uma carta que deve ser embaralhada com as últimas 3 cartas do baralho de monstros.
Dessa forma o grupo irá enfrentar o vilão em seu covil em um dos últimos 4 turnos do jogo.



Vencendo ou perdendo o jogo

Se TODOS os jogadores conseguirem chegar até o final da aventura e derrotarem o vilão, todos ganham.

SE UM JOGADOR SEQUER FOR ELIMINADO, TODOS PERDEM.

Runicards é um jogo cooperativo.

Todos devem se ajudar durante o jogo: O Paladino deve curar seus aliados, a Feiticeira deve causar dano e enfraquecer os oponentes mais fortes, e assim por diante.

E, se o grupo trabalhar bem, a vitória será dos heróis!

Saiba mais sobre o jogo AQUI.

(fonte e imagens)

Hélio Greca é jogador inveterado e criador do site Rocky Raccoon. Coleciona moedas do Império Romano e aprecia incondicionalmente um bom livro, história, charutos e vinho. De preferência tudo junto.

Lançamentos 2012: Ugg-Tect

Por Ricardo Stávale


Em Ugg-Tect, lançado originalmente como Aargh Tect em 2009, os jogadores trabalham em equipe para construir fabulosas – melhor dizer funcionais – estruturas de materiais mentirosos. Todos os jogadores são homens das cavernas, então eles têm apenas blocos brutos com o qual construir e só podem se comunicar através de gestos e sons primitivos. Ugungu!


Quando o jogador assume o papel de arquiteto do time, ele vê um plano de construção que mostra como os blocos devem ser colocados para a conclusão do projeto. Para fazer com que os construtores em sua equipe executem o trabalho pesado, o arquiteto deve dizer a eles que parte usar – através de gestos como pisar seus pés ou levantar os braços acima da cabeça – e o que fazer com cada bloco.


“Manungu” diz-lhes para colocar a peça na parte da frente da estrutura, ao passo que “Manungu manungu” significa para colocá-lo na parte de trás. Mover as peças para a esquerda ou direita, para cima ou para baixo, colocando-os para baixo ou girando-os – muitos detalhes precisam ser transportados com apenas alguns comandos e sua fiel (inflável) clava.

Quando o arquiteto dá um comando e sua equipe executa bem, toca-lhes sobre a cabeça uma vez para mostrar aprovação. Bata-os duas vezes, porém, e eles sabem que erraram e precisam prestar mais atenção. Eu disse, “Karungu!” (Stomp Stomp Stomp). A mais rápida – e mais precisa – equipe de arquiteto / construtores ganham a partida…


Ugg-Tect é um relançamento da Fantasy Flight Games de 4 à 8 jogadores.

(fonte e imagens)

Ricardo Stávale é caiçara de Itanhaém, arquiteto de sistemas, baixista e pai sem manual de instrução. Verdadeiro fã de jogos de tabuleiro e RPG, atualmente é responsável pelo blog Redomanet.

Lançamentos 2012: The New Science

Por Ricardo Stávale


The New Science dá aos jogadores o controle de um dos cinco gênios lendários da revolução científica em uma corrida para a pesquisa, com sucesso, experiência, e, finalmente, publicação de alguns dos avanços críticos iniciais que formam a ciência moderna.


Este jogo está no Kickstarter (financiamento coletivo) e é anunciado como um divertido, rápido, fácil de aprender jogo de colocação de trabalhador para 2-5 jogadores, ideal para jogadores casuais e sérios. As regras são fáceis de aprender e de ensinar, mas as muitas camadas de estratégia de mudança torna cada jogo um novo desafio.


Cada cientista tem seus próprios pontos fortes e fracos. Nenhum cientista joga da mesma forma, de modo que cada vez que o jogador escolher um cientista novo para jogar sua experiência será diferente.

O jogador deve usar o seu tempo limitado e energia para fazer descobertas, testar hipóteses, publicar artigos, corresponder com outros cientistas famosos, contratar assistentes em seu laboratório e trabalhar com outras pessoas que podem ajudar o seu progresso. As descobertas seguem árvores de tecnologia histórica: Astronomia, Matemática, Física, Biologia e Química. O cientista que acumular mais prestígio será nomeado o primeiro presidente da Royal Society.

Segue os cientistas disponíveis para os jogadores assumirem:






(fonte e imagens)

Ricardo Stávale é caiçara de Itanhaém, arquiteto de sistemas, baixista e pai sem manual de instrução. Verdadeiro fã de jogos de tabuleiro e RPG, atualmente é responsável pelo blog Redomanet.






terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pesquisa: o perfil dos jogadores de jogos de tabuleiro

Por Hélio Greca

Esta pesquisa surgiu após um levantamento que eu, Wyllian Hossein (wshossein@gmail.com), estava fazendo sobre jogos de tabuleiro modernos. Notando uma carência de dados neste ramo iniciei este projeto com o intuito de mapear o perfil daqueles que costumam jogar.

Busquei ajuda de diversas pessoas, entendidos na área, para que pudéssemos elaborar uma pesquisa profissional e que servisse para diversos outros fins no futuro. Criamos, testamos, escrevemos e reescrevemos durante um mês para poder chegar ao formulário que você encontra neste link http://tiny.cc/pesqBG.

Dentro dessa equipe de board gamers encontram-se também professores de estatística que nos ajudaram a alinhar esta pesquisa com muitas outras feitas por aí. Devido a estes motivos e para evitar a duplicação ou falsificação de respostas existem diversas perguntas referentes aos dados demográficos do entrevistado assim como seu email para que (se interessado) possamos enviar os resultados.


Lançada no Dia das Crianças (12/10), esta pesquisa irá aceitar respostas até o dia 16 de novembro, data na qual a análise e tabulação dos dados começará. Após a finalização de todas as tabelas e gráficos nós publicaremos os resultados nos mesmos meios em que usamos para divulgação (Facebook, Twitter, blogs, lista de emails, etc).

Agora contamos com a sua resposta e ajuda na divulgação para que consigamos o maior número possível de respostas dos adeptos ao gênero.

(fonte)

Hélio Greca é jogador inveterado e criador do site Rocky Raccoon. Coleciona moedas do Império Romano e aprecia incondicionalmente um bom livro, história, charutos e vinho. De preferência tudo junto.

Sumo Ham Slam

Por Vince Vader

Acho que esse aqui é mais um brinquedo do que um jogo, mas para crianças é bem interessante. Sumo Ham Slam é uma batalha de hamsters lutadores de sumô (acho que rolou uma droga na hora da criação do produto). O objetivo é empurrar o hamster do oponente pra fora do tabuleiro (que é a própria caixa do produto).


Basicamente cada jogador rola um dado e coloca seu hamster para brigar na arena. Cada player possui uma régua com um imã em baixo e é com ela que é possível comandar a peça no ringue e tentar empurrar o adversário pra fora.


Tem um detalhe interessante: tem uma rolada de dados que permite que seu hamster “coma” fichas de alimento. Isso faz com que ele fique mais pesado e mais difícil de ser jogado pra fora.

Na verdade esse game me lembrou uma pérola da minha infância: o Rouba Queijo da Grow (clique aqui para ver no BGG) onde os jogadores arrastavam os ratinhos com imã para tentar levar queijos para suas áreas de pontos.

(fonte e imagens)

Vince Vader é jogador de board games, card games, war games, miniature games e videogames. Game designer, também é responsável pelo blog Game Analyticz. Se é game, estou jogando.

Lançamentos 2012: Ovni

Por Ricardo Stávale


Você não pode vê-los…mas eles estão entre nós!
Há milhares de anos luz de distância, seres de uma inteligência superior observam nosso planeta.


Em Ovni, você é o líder de uma dessas civilizações alienígenas e vem ao planeta Terra com o propósito de abduzir seres humanos e mapear doze importantes capitais humanas. Um board game para 3 a 4 jogadores.


Para ajudá-lo nesta tarefa, você deverá recrutar com sabedoria quatro classes diferentes de aliens: Pilotos, Abdutores, Construtores e Militares. Todos são importantes e serão extremamente disputados!


Além disso, expandir a sua frota de naves durante o jogo será essencial para controlar o espaço aéreo das capitais e impôr a sua supremacia sobre as demais civilizações alienígenas.


Um jogo de estratégia para aqueles que acreditam que há vida inteligente em todo o universo.

Componentes:
- 1 tabuleiro de jogo;
- 80 fichas de aliens;
- 16 cartas de aliens;
- 32 peças de ovnis;
- 24 peças de humanos;
- 4 tabuleiros de jogadores;
- 20 fichas de comando;
- 12 fichas de cidades mapeadas;
- 16 fichas de energia;
- 4 marcadores de ordem de turno;
- 1 manual de regras.

Idade indicativa: + 14 anos
Nº de Jogadores: 3-4
Duração do jogo: + 60 minutos

Clique AQUI para maiores informações de pré-venda e venda do jogo.

(fonte e imagens)

Ricardo Stávale é caiçara de Itanhaém, arquiteto de sistemas, baixista e pai sem manual de instrução. Verdadeiro fã de jogos de tabuleiro e RPG, atualmente é responsável pelo blog Redomanet.

Análise: Kaispeicher

Por Carlos Abrunhosa

Sinopse:
Os objetivos de Kaispeicher são os mesmos de Die Speicherstadt com a particularidade desta expansão trazer 50 cartas novas e 25 moedas em metal verdadeiro, o que confere mais sofisticação ao jogo base. O jogo base passa a ter uma dinâmica ligeiramente diferente pois passa a haver mais um leilão.

Como se joga:
Nota prévia:

Para que a leitura do “Como se joga” se torne mais clara é importante ler a crítica ao jogo base AQUI.

O jogo tem a mesma configuração de Die Spiecherstadt com as seguintes alterações:

Aos habituais 45 cubos de bens que se colocam no saco de pano passam a juntar-se mais 9 novos materiais: 3 cubos rosa – tecido; 3 cubos cinzentos – cânhamo e 3 cubos azuis – vidro.

Os jogadores recebem 5 moedas cada um que podem ser as metálicas, que vêm com a expansão, ou as de cartão que vêm com o jogo base.

Os 2 trabalhadores cinzentos são colocados de lado para entrarem em jogo numa fase posterior do jogo. Todos os jogadores colocam um dos seus 5 trabalhadores na casa zero da grelha de pontuação, reservando para si os outros 4.

Em seguida faz-se a seriação das cartas, como se fazia no jogo base e, de acordo com o número de jogadores, retiram-se algumas cartas (como explicado no livro de regras do jogo).

Depois de todos estes procedimentos realizados os jogadores estão prontos para começar. Define-se quem começa e entrega-se-lhe a carta com o desenho da letra S, que fora colocada de parte no início. Ainda ao lado do tabuleiro ficam 2 outras cartas com a palavra BREAK. Essas cartas serão usadas mais tarde.

No seu turno cada jogador realiza as mesmas ações do jogo base, no entanto, com a inclusão da expansão, na fase 1 (Abastecimento/Supply) além das cartas que se colocam nos espaços do cais (parte inferior do tabuleiro), revelam-se ainda outras tantas cartas por baixo/cima do tabuleiro, isto é, tomando o exemplo de um jogo a 3, terão de se colocar 4 cartas no tabuleiro (3 pelo número de jogadores+1) e ainda mais 4 cartas por baixo/cima do tabuleiro num total de 8 cartas disponíveis!

Na fase 2 (Procura/Demand) os jogadores podem optar pela tradicional colocação de trabalhadores ou optar por escolher uma das cartas que estão fora do tabuleiro e reservá-la, colocando um dos seus trabalhadores em cima. Se outros jogador decidirem escolher uma carta das que estão fora do tabuleiro, deverão colocar essa sua carta por cima daquela que já lá está (sem a tapar) colocada pelo adversário anterior, e assim sucessivamente com as restantes. Tomando o exemplo anterior de um jogo a 3, poderá acontecer que se termine a fase 2 com uma coluna formada por 4 cartas.

Na fase 3 (Compra/Purchase) os jogadores compram primeiro as cartas do tabuleiro e em seguida vão resolver as que estão na coluna fora do tabuleiro (cartas que não tenham sido escolhidas descartam-se). O primeiro a decidir se compra é o jogador que está na base da coluna (o que escolheu a primeira carta de fora do tabuleiro), esse jogador tem de pagar por essa carta tantas moedas quantas cartas estejam na coluna. Retomando o exemplo anterior, em que os jogadores formaram uma coluna com 4 cartas, o jogador terá de pagar 4 moedas para poder compra a carta que reservou. O jogador seguinte já só terá de pagar 3 moedas pela sua carta e assim sucessivamente até ao último da coluna que poderá comprar a sua carta por apenas 1 moeda.

A fase 4 (Carregamento/Loading) executa-se exatamente como o jogo base, enquanto na fase 5 (Rendimento/Income) os jogadores passam a receber 2 moedas em vez de 1 (no jogo base), e no caso de não comprarem cartas passam a receber 3 moedas em vez das 2 moedas que receberiam no jogo base.

O jogo termina como no jogo base, isto é, quando for revelada a 4ª carta de incêndio.

Avaliação:
Kaispeicher é uma expansão essencial para quem tem Die Speicherstadt! O jogo base já é uma pequena pérola de Feld mas quando o jogamos com esta expansão, o jogo ganha outra dimensão tática, mais dens0 e com uma sensação ainda mais vincada de incerteza na agonizante tarefa de escolher o melhor timing para colocar os nossos escassos trabalhadores.

As 50 novas cartas ajudam de forma manifesta para trazer essa maior densidade tática de que falávamos anteriormente. O efeito “pernicioso”, que pode acontecer numa estratégia “a solo” pelos bombeiros, esbatece-se profundamente, esfumando um dos “desequilíos” do jogo base.

A emoção do jogo é exponenciada também pela disponibilidade do dobro de cartas por turno, abrindo um leque enorme de caminhos para a vitória, mas acarretando também uma necessidade permente de controlo do jogo adversário.

Todas as vantagens enunciadas anteriormente redundam no aspecto mais negativo que temos a apontar a esta expansão, que é o aumento exagerado do tempo de jogo, que passa agora para os 60/90 minutos, claramente acima do aceitável na gama de jogos em que Die Speicherstadt se insere.

O preço da expansão é um pouco exagerado na nossa opinião, pois a inclusão das moedas metálicas, embora confira uma sofisticação assinanável ao jogo, não lhe trás nada de inovador à mecânica e/ou à fluidez do conjunto. Aliás, o ideal seria mesmo encontrarmos o jogo base e a expansão incluidas no mesmo pack, mesmo que o preço subisse ligeiramente. Sugestões apenas…

Para concluir resta dizer que quem gosta de Die Speicherstadt não pode passar ao lado desta expansão, porque ela confere ao jogo base uma riqueza estratégica assinalável, transformando um jogo já de si muito bom num jogo ainda melhor. Recomendado sem hesitações!




Links:
Site da Pegasus Spiele -> AQUI

Ficha BGG -> AQUI

Comprar: Amazon.de -> AQUI

(fonte e imagens)

Carlos Abrunhosa reside em Aveiro, Portugal e é professor de profissão. Adora jogos de tabuleiro e para lá do JogoEu, é organizador de eventos como o Jigajoga e o RiaCON.

Lançamentos 2012: Winter

Por Ricardo Stávale


O inverno chegou. Há um breve cessar-fogo. As facções começaram os preparativos para a próxima fase da guerra, um choque brutal que virá em alguns meses. Nesse meio tempo, porém, eles estão reforçando suas tropas. Graças aos novos recursos encontrados perto da gigantesca cidade congelada, os novos líderes estão se preparando para a primavera. O sono de inverno é, no final, apenas um disfarce para uma corrida armamentista…


Winter, um pacote de expansão para o 51st State e o The New Era, introduz novas regras e 54 novas cartas para os dois jogos que vão premiar os jogadores que preferem o desenvolvimento sustentável sobre a agressão imprevisível.


O inverno dura seis semanas – ou seja, seis rodadas – e durante esse tempo os jogadores se preparam para a guerra, que terá lugar após o inverno.


Cada jogador pode enviar seus trabalhadores para a cidade congelada, um mini-tabuleiro especial, para contratar mercenários e encontrar novos líderes. Com o inverno, o objetivo do jogo muda, e o jogador não precisa mais lutar por 30 pontos de vitória (VPs). Agora o jogador tem uma quantidade precisa de tempo para planejar e construir.


Winter introduz uma facção no novo Texas que está lotada de pessoas (quatro trabalhadores na fase de produção) e tem a possibilidade de usar um de seus contatos da facção duas vezes em uma rodada.

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Ricardo Stávale é caiçara de Itanhaém, arquiteto de sistemas, baixista e pai sem manual de instrução. Verdadeiro fã de jogos de tabuleiro e RPG, atualmente é responsável pelo blog Redomanet.

Mage Wars: anunciada primeira a expansão e jogo organizado

Por Hélio Greca


A Arcane Wonders anunciou o lançamento da primeira expansão para o board game Mage Wars e a criação de um programa de jogo organizado.

A primeira expansão, "Forcemaster and Warlord", incluirá dois novos magos, duas cartas de habilidade, 216 Cartas de Feitiço, dois novos livros de magia com arte de capa inédita, marcadores variados e um Livro de Regras colorido.

A expansão segue o set básico de jogo (Mage Wars Core Set) e o set de cartas de apoio (Mage Wars Core Spell Tome), ambos lançados em agosto.

OS Kits de jogo organizado para "Mage Wars" serão disponibilizados através de revendedores autorizados. Eles incluem 16 cartas promo de magia, todas com arte alternativa, uma h colorida e um pequeno artigo sobre como conduzir as sessões de jogo, um cartaz colorido, fichas de rastreamento, outros materiais de apoio e uma pasta para guardar os materiais.

(fonte)

Hélio Greca é jogador inveterado e criador do site Rocky Raccoon. Coleciona moedas do Império Romano e aprecia incondicionalmente um bom livro, história, charutos e vinho. De preferência tudo junto.