Jarmo é sem dúvidas um jogo único. Jogado pela família de Gengis Khan, este jogo tártaro sempre era jogado pelo neto de Khan, antes de uma batalha.
Jarmo apresenta traços distintos e únicos em muitos aspectos. O principal deles é o seu tabuleiro, que é assimétrico. jogado por 2 jogadores, contando com 5 peças (arqueiros) cada um, a movimentação se dá de acordo com as casas que são ligadas por linhas. Como as linhas são muitas, a confusão se instaura no jogo, que quebra com os clássicos tabuleiros simétricos, do Go ao Xadrez.
Diz-se que uma partida de Jarmo apenas esta completa depois de 2 rodadas, quando cada jogador jogará em um lado de cada vez. Jarmo também possui outro sistema peculiar: Com o objetivo de jogo de colocar os seus 5 arqueiros do lado do inimigo, esses ao chegarem do outro lado não podem mais se movimentar. O problema é que o adversário pode mesmo assim eliminar as peças, que então ficam paradas, tendo movimentação livre ao longo do tabuleiro. Os arqueiros, ao eliminarem uma peça, ganham uma graduação especial e o jogo é decidido pela contagem de pontos. Com isso muitas vezes quem coloca todas as suas peças do lado adversário, não é o ganhador.
Jarmo é um jogo fácil de se aprender, mas que com as inovações acima citadas fica extremamente dinâmico e diverso. Jogar esse jogo nos mostra como a aleatoriedade e as vezes o desbalanceamento, são recursos muito importantes para se projetar bons jogos.
(fonte)
Fabrício Kolk trabalha com jogos educacionais, tentando modernizar e ludificar a educação. Criador do blog Ludus Lila, transita e pesquisa o universo do jogar desde os tabuleiros até os eletrônicos. Enxerga os jogos como um caminho para a transcendência. |
A ideia de um jogo assimetrico 'injusto' é muito interessante, e problema resolvido com 2 rodadas de jogo(cheiro de gambiara no ar... hahaha).
ResponderExcluirGostei, vou fazer um homemade, depois te conto minhas impressões.
abraços
Olá Thiago,
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Abrações.