Mancala é um jogo sensacional. É talvez o mais antigo, para não dizer possivelmente o primeiro, jogo que se tem notícias na história da humanidade. Mancala é tão antigo, que em seus mais de 7 mil anos de história reformulou-se com diversas configurações, deixando mais de 200 variações.
De origem africana, Mancala tem muito a nos ensinar sobre os jogos, os valores e a cultura que os forma, molda e cria. Mancala foi concebido quando a humanidade vivia em uma sociedade agrícola, o que explica os seus elementos constituintes: Sementes e um tabuleiro feito de buracos na terra.
As regras compreendem 2 momentos básicos: A chamada “Semeadura” e a chamada “Colheita”. Basicamente trata-se de um jogo de estratégia, altamente viciante, aonde as sementes são deslocadas de buraco em buraco e colhidas para a Mancala de cada jogador (buraco central) quando estas totalizam 3 ou 4 sementes. Trata-se de um jogo de fácil aprendizado e de alta rejogabilidade.
Ganha quem conseguir mais sementes. Podemos estudar esse jogo, analisando como um conjunto simples de regras pode tornar um jogo com um ritmo tão dinâmico e divertido. Essa dinâmica é altamente necessária para quem quiser projetar jogos ou games para o público que mais cresce no mercado hoje: O público casual.
Imagens: BGG.
(fonte)
Fabrício Kolk trabalha com jogos educacionais, tentando modernizar e ludificar a educação. Criador do blog Ludus Lila, transita e pesquisa o universo do jogar desde os tabuleiros até os eletrônicos. Enxerga os jogos como um caminho para a transcendência. |
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