segunda-feira, 25 de julho de 2011

Circus Maximus

Por abruk do blog JogoEu


Sinopse
O objetivo do jogo é obter os melhores bilhetes para as três maiores atrações da Roma Antiga: Coliseu, Teatro Pompeu e Circus Maximus; de maneira a conseguir vendê-los no mercado negro a bom preço.

Como se joga
No início do jogo começa-se por colocar no centro da mesa as 5 cartas que representam o eixo central da dinâmica do jogo, formando uma coluna com a primeira carta a ser a da Vila de César, a segunda o Fórum Romano e as seguintes (ordem aleatória) a serem o Circus Maximus, Teatro Pompeu e Coliseu.

Do lado do esquerdo da Vila de César colocam-se a carta de jogador inicial e tantas cartas de ação como o número de jogadores que estejam a jogar.

De seguida colocam-se os bilhetes do lado esquerdo do Fórum Romano. O número de bilhetes terá de ser o dobro em relação ao número de jogadores.

Finalmente colocam-se as cartas de visitantes. Estas devem ser colocadas em função do número de bilhetes disponíveis para cada uma das três zonas de entretenimento (Circus Maximus, Teatro Pompeu e Coliseu), retirando-se uma carta a esse valor, ou seja, se por exemplo houver três bilhetes para o Circus Maximus, colocam-se à esquerda da carta de Circus Maximus, duas cartas. Procede-se assim para cada uma das três zonas mencionadas (se só houver um bilhete, não se atribui carta de visitante a essa zona).

O jogo decorre em três dias, ou seja, o jogo joga-se em 3 rondas e cada ronda tem três fases:

a) Obtenção de cartas e ação;
b) Obtenção de bilhetes;
c) Venda de bilhetes no mercado negro.

Para cada uma das ações o procedimento é sempre igual. Coloca-se uma das cartas de comerciante (baralho individual de 1 a 8 ) da nossa mão junto ao lado direito da carta central para onde estamos a jogar.

Se estivermos na primeira fase joga-se à direita da Vila de César, se estivermos na segunda fase joga-se à direita do Fórum Romano e se estivermos na terceira fase joga-se para todas as zonas de entretenimento (Circus Maximus, Teatro Pompeu e Coliseu) da qual se possua bilhetes em mão (fase dois), mas apenas uma carta por cada ordem de turno.

A colocação dos comerciantes obedece à ordem natural dos números, ou seja, um número oito ficará sempre à frente de um número sete ou inferior e assim sucessivamente. Se por exemplo um jogador jogar uma carta de comerciante com número cinco e já houver na mesa um comerciante com número sete, outro com número cinco e outro com número quatro. O jogador terá de colocar o seu comerciante cinco entre o comerciante cinco e o comerciante quatro.

Terminado o primeiro dia, e depois de vendidos os bilhetes e anotados num papel as moedas conquistadas por cada jogador, parte-se para a segunda ronda.

Na segunda ronda repete-se o mesmo procedimento da primeira haver apenas um pequena alteração. Adiciona-se um bilhete depois de todo o setup ter sido concluído; e paralelamente junta-se um visitante à zona de entretenimento correspondente à origem desse bilhete, ou seja, se sair um bilhete de cor azul, junta-se um visitante ao Teatro Pompeu (carta de cor azul), com a particularidade de se colocar sob ele uma carta de moeda, que lhe aumenta o valor em +1.

Este procedimento duplica na terceira ronda, ou seja, colocam-se mais dois bilhetes e mais dois visitantes nas zonas de entretenimento correspondentes, com uma carta de moeda debaixo de cada um deles.

No fim da terceira ronda somam-se as moedas conquistadas durante os três dias de mercado negro (3 rondas do jogo) e o vencedor será aquele que tiver mais moedas!

Avaliação
De uma maneira geral estamos perante um jogo com um interessante mecanismo em que os pontos são obtidos em duas fase distintas da mesma ronda, primeiro obtêm-se os bilhetes depois vendem-se esses bilhetes a potenciais compradores que nos compensam com pontos de vitória.

Trata-se de um curioso jogo de gestão da mão de cartas, que cria um ambiente bastante tenso a cada nova partida e que particularmente não me agradou muito, no entanto, façamos justiça ao jogo, é um condensado muito interessante de “engenharia” na gestão das cartas, pois a nossa mão tem de servir para todas a ronda e só as cartas mais altas nos garantem as melhores comprar e as melhores vendas!

Circus Maximus foi criado a pensar claramente nessa faceta bastante “indecente” de nos por a pensar constantemente nas decisões que tomamos turno após turno, num desgaste enorme entre a certeza e a incerteza. Regras simples e facilmente assimiladas, embora o livro e regras “assuste” um pouco ao início!


Ligações:
Site da Pegasus Spiele -> AQUI

Vídeo em alemão -> AQUI

Ficha BGG -> AQUI

(fonte)

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