Por Neoiconoclasta do blog Strategos
Lançado este ano pela Gryphon Games, Pastiche é uma boa opção de jogo familiar.
Neste jogo do designer Sean D. MacDonald, cada participante é um artista fazendo reproduções de obras famosas (o pastiche do título). Sua missão é coletar as cores certas para fazer cópias o mais próximas possível dos originais de nomes de peso das artes como Renoir e Van Gogh.
Você vai colocar hexágonos no tabuleiro para fazer misturas de tintas com as cores primárias e então pegar cartas equivalentes as cores resultantes da combinação que você tenha feito.
A primeira coisa a ser feita é escolher que quadro reproduzir. Quatro opções ficam a disposição de todos jogadores e cada um tem dois quadros “pessoais”. Você pode trocar os seus quadros com os dos outros jogadores na galeria, assim como pode roubá-los dos outros jogadores
Algumas pinturas precisam de muito mais tinta que outras, e por conseqüência, valem muito mais. Outras requerem cores difíceis de serem criadas, como bege ou cinza. Além disso, se você fizer cópias de um conjunto de quadros do mesmo artista, você ganha pontos de bônus no final do jogo, então alguma vezes vale a pena reproduzir um quadro simples de poucos pontos para poder ganhar alguns pontos extras ao fim da partida.
Então você chega a parte em que tem que misturar as cores. Nesse ponto, você deve baixar os tiles hexagonais próximo a outros que já estejam na mesa. Cada tile tem, em suas bordas “manchas” nas cores primárias - amarelo, vermelho e azul. Dependendo de quais manchas ficaram próximas umas das outras, você forma cores diferentes. Amarelo e Azul fazem Verde, e se você tiver vermelho por perto, pode misturar as três e formar marrom, por exemplo.
E é aí que entra a parte em que você deve considerar um pouco as conseqüências das ações do seu turno. Você tem que completar seu quadro para ganhar, mas você não quer deixar os tiles em posições que facilitem o próximo turno do seu oponente.
Você também pode conseguir cartas de cores trocando as que você já possui, em combinações específicas, por outras cores. O único modo de conseguir branco ou preto, por exemplo, é trocando três cores iguais por elas.
O jogo é bem fácil de ser ensinado. Pastiche com certeza não é um jogo que faça seu cérebro suar. Suas decisões são se você vai fazer um conjunto de Degas almejando os pontos bônus por conjuntos ou se vai se arriscar e tentar fazer aquele Monet que pode te dar um montão de pontos, se você vai usar o tile de um jeito que te faz conseguir aquela combinação específica de cores que você está esperando desde o começo do jogo, ou se você vai usá-lo de maneira menos produtiva pra prejudicar mais diretamente o jogo de seu adversário, coisas desse tipo.
O jogo é bom, e ainda por cima, tem o bônus de te deixar, durante cerca de 45 minutos, admirando algumas das mais belas obras de arte já criadas.
(fonte)
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