quarta-feira, 4 de julho de 2012

Resenha: Village

Por Carlos Couto


O que você espera da vida? Ser lembrado por algo grandioso ou acabar esquecido entre outras tantas lápides? Pois bem, pensando assim o casal Inka e Markus Brand inventaram o Village.

No jogo os habitantes passam gerações tentando prosperar, seguir carreira religiosa, virar explorador, aumentar a família sem esquecer que o tempo passa, as gerações anteriores vão morrendo e entrando pro livro da cidade.

O tabuleiro central e suas áreas de atuação.

Passada a historinha, a mecânica do jogo é o bom é velho work-placement, com algumas adições interessantes.

Na sua rodada você vai a um dos 7 espaços do tabuleiro, pega um dos cubos disponíveis, realiza a ação indicada e vida que segue. Mas o mais bacana é que os seus meeples tem numerações (todos começam na primeira geração) e conforme você realiza as ações o tempo passa e os meeples vão morrendo.

No tabuleiro individual o tempo passa e a família vai morrendo
(enquanto as novas gerações vão chegando).

A sacado do jogo é essa, o jogo acaba de duas formas, ou preenchendo o Livro da Vila com os mortos, ou as valas comuns atrás da igreja (essas só são ocupadas se determinado espaço do Livro já estiver todo ocupado).

O jogo tem muitos caminhos para vitória, uma arte caprichada e mecânicas simples de explicar, indicado ao Spiel des Jahres desse ano, Village é uma boa opção para quem quer um jogo rápido com bastante possibilidades a serem exploradas.

(Fonte)

Carlos Couto é carioca, publicitário, Flamengo, curte rock'n'roll, cerveja e jogos de tabuleiro. Atualmente é responsável pelo blog E Aí, Tem Jogo? e está sempre junto nos eventos cariocas.

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