- Se você tentava rodar o disco da Xuxa de trás pra frente quando criança...
- Se você jurava ter um amigo que tinha um amigo que viu a Loira do Banheiro...
- Se você já jogou Arkham Horror sob luz de velas esperando o Cthulu aparecer...
- Se você ouve rock (porque é música do Cramunhão) ou funk (porque ouvir isso é um inferno!)
- E principalmente se você é jogador de RPG (por que dizem que é jogo do demo, certo?)...
ESTE POST É PARA VOCÊ
No ano passado, nosso blog parceiro O Clérigo e a Ordem do RPG fez uma mega resenha de um jogo de horror do autor Gustavo Nascimento (AERO, Tinco)! Confira!
Por O Clérigo do blog O Clérigo e a Ordem do RPG
Resenha: Massacre Card Game
Como já falei em posts anteriores, fui agraciado com a oportunidade de jogar um card game inusitado, durante a RPGCON 2010. O nome do jogo, Massacre, já diz quase tudo, mas ainda assim me propus fazer esta review para deixar claro que o jogo é bom demais. Não deixe de conferir.
Bom, acho que vale a pena relatar como eu fiquei sabendo desse jogo. Eu desci no metrô Sumaré e estava tentando decifrar um mapa que indicava o caminho até a RPGCON. Como rolei um 1 no dado, fiquei totalmente perdido, até que encontrei dois cabeludos vestidos de preto e com grandes mochilas nas costas. Rolei minha perícia sentir motivação e, com um 20 no dado, soube que eles estavam indo para o evento.
Enquanto íamos, nos apresentamos e um deles (que aparece na foto acima, de camiseta branca e com a mão esquerda estendida sobre a mesa) falou-me sobre o playtest do card game Massacre, que ia acontecer no andar superior da escola. Como não gosto de card games, nem dei muita atenção, mas fui direto para a feira de livros usados.
Quando estava na feira, encontrei meu amigo Thiago e fomos dar uma volta pela dungeon escola, quando então nos deparamos com as mesas de playtest de Massacre. Eu tirei a foto acima e já estava pronto para sair, mas meu amigo começou a perguntar sobre o jogo, e o Gustavo (criador do massacre) foi explicando. Quando me dei por conta já estava sentado aprendendo a jogar.
Como já disse, não gosto de cardgames (apesar de que eu gostava de Spellfire...) mas este em particular é fascinante. A história por trás do jogo é simples: um milionário morreu e deixou sua fortuna para quem conseguir provar que existem seres sobrenaturais no mundo. Essa é a deixa para os jogadores irem atrás de monstros abissais que assolam o planeta e ver quem consegue coletar a maior quantidade de criaturas (bem no estilo caça-fantasmas).
A propósito, esse foi também o tema de um live-action realizado durante o evento, que foi divulgado com esse jornal aí a direita. Segundo o criador do jogo, no dia do lançamento oficial, quem trouxer este jornalzinho vai ganhar uma carta especial. Se você já jogou seu jornal fora, iu losti preibói! O meu está bem guardado, hehehe.
Sobre a mecânica do jogo, é bem simples: cada jogador escolhe três personagens com os quais enfrentará os monstros. São ao todo sete tipos de personagens: Padres (meus favoritos, hehehe), Mercenários, Empresários, Adolescentes, Ninjas, Domadores de Animais e Cientista Maluco, cada um com seus pontos fortes e fraquezas.
Já os monstros eu não sei quantos são, mas era algo em torno de cinquenta, que devem ser completamente massacrados. Quando um personagem ataca um monstro, ele joga alguns dados (de 2 a 4, dependendo do tipo de personagem) e tem que atingir o valor exato de defesa do monstro. Por exemplo: se um monstro tem 7 pontos de defesa, e você rolar três dados e conseguir 5, 6 e 2, você pode somar 5+2 para massacrar o monstro. Se houver outro monstro na mesa com defesa 6, você pode usar o outro dado para eliminá-lo também. Dê uma olhada nesse vídeo, que mostra o Thiago e o Gustavo, enquanto eu narro o que estou achando do extermínio.
(fonte)
Nenhum comentário:
Postar um comentário