terça-feira, 13 de março de 2012

Análise: Cuba

Por Ricardo Stávale

Cuba é um jogo de estratégia com administração de recursos, mercado e influência política de 2 a 5 jogadores.


Ganha o jogo o jogador que possuir maior número de pontos de vitória após o sexto turno. Estes pontos de vitória podem ser conquistados de várias maneiras, o que torna Cuba um jogão de estratégia.


Cada jogador assume o controle de uma pequena cidade em Cuba que possui terras para plantação, extração de recursos e construção de edifícios diversos.


Os produtos extraídos das plantações são tabaco, açúcar e frutas. Estes produtos podem ser negociados no mercado (aqui entra o conceito de oferta e procura) ou carregados para navios no porto da ilha.


Na extração dos produtos eles ficam no terreno de sua cidade. Mas cuidado! Não deixe terminar o turno com os produtos no terreno que irão estragar. É necessário comercializá-los ou guarda-los no armazém da cidade.

      

Os recursos são água, pedra e madeira que servem para construir edifícios na sua fazenda. E os produtos manufaturados são rum e caixa de charutos. Estes são os mais valiosos para carga de navios e mercado.


O jogador possui 5 cartas que indicam qual ação irá fazer na rodada. Ele escolhe 4 cartas e a quinta é utilizada para ir ao Parlamento influenciar os políticos com leis interessantes.


As cartas são: Trabalhador, Vendedora, Arquiteto, Capataz e Prefeito. As cartas fornecem ações diferentes que variam de recolher produtos e recursos, ir ao mercado, carregar os navios, construir edifícios e ativar edifícios.

      

Prestando atenção dá para fazer alguns combos utilizando edifícios em suas terras. Achei bem legal também a parte de influência e suborno aos políticos do Parlamento para escolher 2 cartas de leis que irão beneficiar suas jogadas ou atrapalhar seus adversários.


O jogo dá várias opções e deixa o jogador administrar de diferentes formas a cada partida. As regras e a mecânica estão bem fechadas e não dá para ser superior em todas as frentes de jogo.

      

O planejamento da Iniciativa do próximo turno e o suborno do Parlamento com moedas dá um tempero a mais para quebrar a cabeça.


A primeira partida eu joguei contra minha filha Alexia e acabei dando uma aula da ilha de Cuba, Fidel Castro, Guerra Fria, Mercado de Ações e Política.


Ela demonstrou interesse em aprender e se aprofundou na estratégia do jogo. Resultado: ganhou de mim com uma jogada muito inteligente no último turno. Orgulho do pai!


Jogo altamente recomendado para jogadores experientes e novatos que não tem preguiça de pensar.


Cuba
Nota
 Jogabilidade
10
 Ambientação
9
 Tabuleiro
9
 Componentes
9
 Diversão
9
 Nota Redomanet
9,20

(fonte)

Ricardo Stávale é caiçara de Itanhaém, arquiteto de sistemas, baixista e pai sem manual de instrução. Verdadeiro fã de jogos de tabuleiro e RPG, atualmente é responsável pelo blog Redomanet.

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