Gálaxia SA apresentado na ABRIN desse ano. |
2011 E A EXPLOSÃO DE JOGOS
A partir de 2010 o que se viu então foi uma série de novas empresas surgindo e um número cada vez maior de lançamentos chegando aos jogadores, e se esses ainda não são vendidos em lojas físicas, o que os pequenos começaram a fazer foi criar uma série de parcerias on-line para essas vendas.
Recicle lançado pela Bico de Lacre e reprint da Galápagos. Foto BGG. |
O que se viu foi um boom em 2011 a partir do segundo semestre, com lançamentos autorais de qualidade dando ênfase a novos designers e selos apostando num mercado em crescimento e com boa aceitação de um público não muito acostumado com tantas novidades, como explica o autor Marcos Macri (Pássaros e Vale dos Monstros) :
‘É incrível como o público jovem, na faixa dos 18 aos 30 anos, aprecia novidades em se tratando de jogos de tabuleiro. Durante muitos anos o mercado nacional foi dominado basicamente pelos mesmos títulos. A partir do momento que começam a surgir jogos "diferentes", com mecânicas inovadoras ou pouco conhecidas, temas inusitados com artes bem caprichadas, a aceitação desses "novos" e divertidos jogos ocorre naturalmente’.
A Hidra apostando nos jogos abstratos para 2 com o AERO. |
O QUE ESPERAR DO FUTURO?
O caminho já está começando a se pavimentar para que os vôos dessas empresas atinjam níveis maiores. Nesse ano tivemos alguns jogos nacionais apresentados na feira de Essen pela Galápagos (Recicle e Vale dos Monstros) e pelo representante da Runadrake (que está para lançar na Europa o Galaxia SA e o Mehinaku).
Vale dos Monstros apresentado na feira de Essen esse ano. Foto BGG. |
Acredito que teremos a partir de agora como reflexo desse ano super produtivo, com novidades aparecendo e novas parcerias surgindo, como conta o Renato Sasdelli da Galápagos: ‘A recepção em Essen foi muito boa. Pudemos apresentar o Recicle e o Vale dos Monstros para o pessoal do BGG, que produziram um stream dos jogos e apresentamos os jogos para outras empresas internacionais que se interessaram muito por alguns deles.’
E nós os jogadores, com certeza teremos oportunidade de ter acesso a jogos de qualidade e diferenciados na nossa língua. Obviamente ainda esperamos que as novidades vindas de fora possam um dia também ser lançadas por empresas brasileiras, mas já termos opção dentro do mercado é um primeiro passo.
(fonte)
Carlos Couto é carioca, publicitário, Flamengo, curte rock'n'roll, cerveja e jogos de tabuleiro. Atualmente é responsável pelo blog E Aí, Tem Jogo? e está sempre junto nos eventos cariocas. |
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