Victory Point Games: “Não seria legal se…”

Por Ricardo Stávale

A maioria das grandes ideias de um jogo começa com um jogador apaixonado pensando: "Não seria legal se ...?" É assim que as melhores ideias de jogo ocorrem - e não a partir de fundos de dinheiro com contadores assistindo, não de vendas ou marketing, não através da pesquisa científica - é a paixão do jogador que cria os melhores jogos.

Alan Enrich estava ensinando vários temas relacionados com jogos no The Art Institute of California: Orange County, em 2007. Matérias como designer de jogos, protótipos de jogos e gerenciamento de projeto faziam parte das disciplinas deste jogador apaixonado.

Alan Enrich

Até que um dia ele pensou: “Não seria legal se...” e misturou suas ideias com os projetos de jogos de seus alunos.

A partir daí decidiu trabalhar publicando alguns jogos de seus melhores alunos do curso. Isto seria uma melhora no currículo deles, já que teriam um título publicado no mercado.

A ideia foi evoluindo e para que estes jogos sejam publicados havia necessidade de estarem disponíveis à venda em algum lugar. A abertura de uma loja física estava fora de questão para um professor universitário de tempo integral, especialmente quando não há grande volume de venda de seus produtos.

O resultado foi a criação de uma loja online e o resultado foi o site da Victory Point Games. O sótão na casa de Alan é usado como escritório. A estratégia era produzir o jogo após ele ter sido encomendado.

Uma equipe de voluntários de elite, incluindo professores e alunos, foi criada para conduzir o trabalho da Victory Point Games. Todos são verdadeiros geeks de jogos de tabuleiro. Isto é importante porque o plano da empresa incluiu a publicação de pequenos jogos de tabuleiro, e as reuniões da empresa geralmente acabam em sessões de jogos e playtesting.

Eles estão dispostos a trabalhar principalmente pela diversão, e para a experiência que trabalhar com uma empresa de jogos tem para oferecer. Victory Point Games não está configurada para ser uma empresa sem fins lucrativos, mas nós figuramos desde o início que não estava destinado a ser uma empresa de fazer dinheiro real. Se houver quaisquer lucros, eles são reinvestidos na empresa para melhorias (como a adição de dados para os jogos ou uma impressora nova).

Toda a equipe compartilha a visão da empresa: ajudar as pessoas a criar novos jogos e levá-los a publicarem - um sonho que se torna realidade para muitos como eles.

(fonte)

Ricardo Stávale é caiçara de Itanhaém, arquiteto de sistemas, baixista e pai sem manual de instrução. Verdadeiro fã de jogos de tabuleiro e RPG, atualmente é responsável pelo blog Redomanet.