quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

D-Day Dice: primeira partida em grupo

Por Hermes Müller


No último encontro jogamos uma partida deste jogo. Estávamos em quatro jogadores, cada um já com seu conjunto de dados e usamos o tabuleiro para o exercício Tigre.

Bom, todos que jogaram não gostaram do jogo.


Discutimos depois o porque, e a opinião foi uma só: o jogador não tem chance de vencer. Dois jogadores eliminados na segunda seção e desta forma deixam de jogar.

Nas partidas solo, também me deparei com o mesmo problema. A idéia do jogo em si agradou, tanto a mim quanto aos demais. Aquele negócio de conseguir os especialistas, objetos, coragem. Enfim a mecânica agradou.

Mas o povo não curtiu esse negócio de jogar e ter pequenas chaces de vencer. Lógico, já jogaram jogos do tipo D&D que é a mesma situação.


Sou forçado a concordar com eles. As perdas em soldados são tão altas e algumas condições tão difíceis de obter que não tem jeito de passar. No caso do exercício acima mencionado, para dar uma idéia na seção antes da casamata você deve ter no minimo 19 soldados e especialistas a disposição, para que um sobreviva e possa atacar a casamata.

Ao passar das seções da praia para a seção adjacente, em dois dos campos, o jogador não pode permanecer parado (que é único meio de obter tudo que o jogador precisa). Acaba que o jogador deve mover-se por duas vezes seguidas se conseguir, sofre tantas baixas, que os caras desanimaram.

Outro ponto foi a baixa interatividade, pelo menos isso torna o D&D, mais interessante.

Diria que para este jogo seria interessante:
  1. Reduzir os custos para obter objetos e especialistas;
  2. reduzir um pouco as baixas que o jogador sofre na fase de combate. Quem sabe lançar um dado para compor as baixas;
  3. cada seção com mais variação de possibilidades para obter especialistas e objetos
  4. quem sabe o grupo de combate já deva começar com um ou dois especialistas e objetos na sua mão (a escolha) ao iniciar a partida;
  5. interatividade maior entre os jogadores.
Estes são pontos que discutimos esse alguém for jogar, quem sabe possa experimentar ou usar algumas variantes. Devo testar aqui.

(fonte)

Hermes adora jogar e criar jogos de tabuleiros, leitura, música e boas conversas, entre outras coisas. Vive em Joinville, SC e também mantem o blog Mundo do Tabuleiro

Um comentário:

  1. Galera, o texto foi corrigido! Se encontrarem algum erro por favor nos avisem. Agradecimentos especiais para nosso amigo João Menezes que nos apontou vários pontos de melhoria! Valeu João! [ )]

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