sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Análise: Thebes

Por Ricardo Stávale

Em Thebes, os participantes assumem o papel de arqueólogos nos anos de 1901 a 1903. Ganha o jogo aquele que conseguir colecionar mais pontos de vitória distribuídos em artefatos, exposições e palestras.


Achei interessante a contagem de turnos onde há uma trilha de tempo em volta do tabuleiro. Para cada ação que o jogador escolher fazer, há necessidade de gastar tempo nela. Por exemplo, se ele quiser viajar de Berlim a Roma, precisa gastar 2 semanas. Seu marcador move-se duas semanas na trilha do tempo.

      

A ação é feita sempre pelo jogador que estiver atrás na linha do tempo. Acaba o jogo quando todos cruzarem a linha do tempo que acaba o ano de 1903.

O arqueólogo precisa visitar algumas cidades da Europa e estudar para adquirir conhecimento sobre história, contratar assistentes para escavação, entrevistar a população local para descobrir lendas e contos e ainda realizar palestras nas cidades.

Roda do tempo da escavação

Após adquirir conhecimento, ele pode realizar uma escavação em qualquer ponto arqueológico do jogo: Creta, Grécia, Mesopotâmia, Egito e Palestina.

Quanto mais conhecimento ele adquirir menos tempo irá ficar na escavação com chances melhores de descobrir os artefatos.

     

Os artefatos de cada localidade ficam em um saco juntamente com pedras vazias. Como exemplo, se o jogador possui conhecimento 7 de Egito e escolhe passar 5 semanas escavando irá recolher 8 peças.

      

Ele retira 8 peças do saco que representa o Egito e toma posse de qualquer artefato que sair neste momento. As peças vazias são colocadas de volta no saco para próximas escavações. Cada vez fica mais difícil achar outros artefatos, pois eles são descobertos pelos jogadores que passaram anteriormente e não ficam mais disponíveis.


Jogamos em 4 arqueólogos: eu, a Alexia, o Joca e o Gordi. No fim do jogo, o Gordi ganhou com uma diferença de apenas 2 pontos do Joca, que ficou em segundo lugar. Eu fiquei em terceiro e a Alexia em quarto.

      

O Joca teve a vantagem de adquirir conhecimentos gerais que são utilizados em qualquer local de escavação. Eu adquiri conhecimentos específicos da Mesopotâmia e Egito e quando cheguei no Egito a maior parte dos artefatos já estavam com o Joca.

      

O Gordi venceu o jogo graças a quantidade de palestras que ele fez na Europa e possuía o maior conhecimento em Creta, o que dá bônus aos jogadores.

      

A Alexia sempre chegou atrasada nas escavações, mesmo tendo bons conhecimentos em cada local. E sua mão não estava boa, retirando do saco mais pedras vazias do que artefatos valiosos.


Jogo com excelente ambientação, de estratégia leve, bom para jogadores novatos. Achei que ele fica um pouco cansativo no último ano, e não dá para ver mesa 2 vezes seguidas, mesmo com a durabilidade média de 1 hora.


Thebes
Nota
 Jogabilidade
8
 Ambientação
10
 Tabuleiro
8
 Componentes
8
 Diversão
7
 Nota Redomanet
8,20

(fonte)

Ricardo Stávale é caiçara de Itanhaém, arquiteto de sistemas, baixista e pai sem manual de instrução. Verdadeiro fã de jogos de tabuleiro e RPG, atualmente é responsável pelo blog Redomanet.


Nenhum comentário:

Postar um comentário