quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Resenha: Last Will

Por Carlos Couto


Imagina que seu tio milionário está preparando sua herança e vai deixar todos os seus milhões para o sobrinho que melhor souber aproveitar a grana? Para isso ele dá uma quantia para cada um e quem torrar ela toda primeiro, herda o resto. Com essa curiosa premissa temos um jogo bastante interessante, o Last Will.

Criado por Vladimír Suchý (mesmo do Shipyard) o jogo é um misto de card-game com work-placement que funciona de forma flúida e rende um bom divertimento.

Como já foi dito, cada jogador começa com uma quantidade de grana, e durante o jogo tem que acabar com ela, sendo que o primeiro a zerar dispara o final do jogo (que também pode terminar no final de 7 rodadas).

Tabuleiro central e dos jogadores no Last Will. Foto BGG.

Na sua rodada você planeja as suas ações comprando cartas, indo ao tabuleiro para resolver algumas situações e decidir quantos pontos de ação gastar no round.

Todas os gastos são baseados nas cartas, temos mansões a serem compradas (e desvalorizadas, afinal você não quer ganhar dinheiro com elas), festas a serem dadas, teatros a serem vistos, viagens em boas companhias. Enfim, uma série de bons motivos para se gastar dinheiro.

O coração do jogo, as cartinhas. Foto BGG.

Mas os jogadores tem que ficar de olho na proximidade do fim do jogo, pois uma vez que uma das condições seja alcançada você terá que vender seus bens e isso pode te dar uma pernada na hora de declarar sua falência.

Last Will é um daqueles típicos jogos inteligentes e muito divertido, que garantem boa rejogabilidade e o melhor, te dão vontade de jogar novamente.

(fonte)

Carlos Couto é carioca, publicitário, Flamengo, curte rock'n'roll, cerveja e jogos de tabuleiro. Atualmente é responsável pelo blog E Aí, Tem Jogo? e está sempre junto nos eventos cariocas.

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