quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Análise: Battle Line

Por Ricardo Stávale

Jogo para 2 pessoas apresentado pela FunBox. Apesar da capa e dos desenhos mal feitos das cartas representando tipos de unidades militares da época de Alexandre o Grande este jogo nada mais é do que uma espécie de jogo de cartas.


Esqueça unidades militares e a ambientação. Simplesmente não existe. Os desenhos são feios. Então o que o torna apto para se levar à mesa? Sua mecânica.


Há necessidade da aplicação de muita lógica e estratégia para vencer uma partida neste jogo de cartas. Muito engenhoso, possui 6 cores de cartas e numeração de 1 a 10 em cada cor.


Há 9 pinos que o autor do jogo chamou de “frente de batalha”, e os jogadores descartam suas cartas em qualquer destes pinos. Há três formas de ganhar o jogo: conseguir 3 pinos em uma linha junta, conseguir 5 pinos em qualquer lugar ou quando acabar as cartas quem conseguir maior número de pinos.


Para ganhar 1 pino, o jogador deve formar sequências, na ordem da mais forte para a mais fraca (olha o pôquer aí):

  • 3 cartas de cores iguais, na sequência numérica (exemplo 4 verde, 5 verde, 6 verde);
  • 3 cartas de números iguais, cores diferentes;
  • 3 cartas de cores iguais, sem sequência numérica;
  • 3 cartas de qualquer cor.



Em caso de empate, soma-se a combinação das cartas e o maior leva o pino.

Esqueça a temática (poderia ser qualquer coisa) e a arte do jogo. O forte é a lógica que os jogadores precisam empregar, inclusive na contagem das cartas jogadas e probabilidades. Gostei muito da mecânica e indico para os jogadores que gostam de fritar o cérebro.

Battle Line
Nota
 Jogabilidade
10
 Ambientação
2
 Tabuleiro
N/A
 Componentes
5
 Diversão
10
 Nota Redomanet
6,75

(fonte)

Ricardo Stávale é caiçara de Itanhaém, arquiteto de sistemas, baixista e pai sem manual de instrução. Verdadeiro fã de jogos de tabuleiro e RPG, atualmente é responsável pelo blog Redomanet.

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