Jogo para 2 pessoas apresentado pela FunBox. Apesar da capa e dos desenhos mal feitos das cartas representando tipos de unidades militares da época de Alexandre o Grande este jogo nada mais é do que uma espécie de jogo de cartas.
Esqueça unidades militares e a ambientação. Simplesmente não existe. Os desenhos são feios. Então o que o torna apto para se levar à mesa? Sua mecânica.
Há necessidade da aplicação de muita lógica e estratégia para vencer uma partida neste jogo de cartas. Muito engenhoso, possui 6 cores de cartas e numeração de 1 a 10 em cada cor.
Há 9 pinos que o autor do jogo chamou de “frente de batalha”, e os jogadores descartam suas cartas em qualquer destes pinos. Há três formas de ganhar o jogo: conseguir 3 pinos em uma linha junta, conseguir 5 pinos em qualquer lugar ou quando acabar as cartas quem conseguir maior número de pinos.
Para ganhar 1 pino, o jogador deve formar sequências, na ordem da mais forte para a mais fraca (olha o pôquer aí):
- 3 cartas de cores iguais, na sequência numérica (exemplo 4 verde, 5 verde, 6 verde);
- 3 cartas de números iguais, cores diferentes;
- 3 cartas de cores iguais, sem sequência numérica;
- 3 cartas de qualquer cor.
Em caso de empate, soma-se a combinação das cartas e o maior leva o pino.
Esqueça a temática (poderia ser qualquer coisa) e a arte do jogo. O forte é a lógica que os jogadores precisam empregar, inclusive na contagem das cartas jogadas e probabilidades. Gostei muito da mecânica e indico para os jogadores que gostam de fritar o cérebro.
Battle Line | Nota |
Jogabilidade | 10 |
Ambientação | 2 |
Tabuleiro | N/A |
Componentes | 5 |
Diversão | 10 |
Nota Redomanet | 6,75 |
(fonte)
Ricardo Stávale é caiçara de Itanhaém, arquiteto de sistemas, baixista e pai sem manual de instrução. Verdadeiro fã de jogos de tabuleiro e RPG, atualmente é responsável pelo blog Redomanet. |
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