Algo que pude perceber ao introduzir jogos mais pesados às pessoas é que existe um núcleo que, sem distinção, sempre entra de cabeça nos eurogames. Trata-se de jogadores de War. Tais jogadores gostam do fator estratégia e consideram o jogo um dos mais estratégicos no mercado atualmente.
Fiquei intrigado ao perceber o quanto a nova versão de Risk (a versão Hasbro de War) estava recebendo tanta atenção da comunidade gamer. Ao pesquisar a fundo sobre o jogo pude perceber o motivo. O jogo muda a cada vez que é jogado, para explicar como isso funciona vou me basear em reviews feitos por quem recebeu o jogo antes de seu release.
A primeira partida de Risk: Legacy funciona muito parecido com as partidas comuns de Risk, com a diferença de que antes da primeira partida cada jogador escolhe uma facção e dentre as duas possíveis habilidades especiais que aquela facção pode ter escolhe uma (cada facção tem seu pequeno board e um espaço para colar a habilidade especial) a outra habilidade deve ser rasgada e jogada fora!
Sim, neste jogo muitas vezes o jogo mandará você rasgar cartas e coisas do tipo. Outra coisa que percebesse na primeira partida é o fato de que os continentes não têm nomes, no fim de cada partida o vencedor deve assinar no canto do tabuleiro e dar um nome para algum continente. Os perdedores põem ou adicionar poder para determinado país ou rasgar completamente uma carta de país. Ao fim de 15 partidas quem tiver mais seu nome assinado escolhe o nome para o mundo do jogo.
Vale mencionar que a caixa vem com compartimentos lacrados, com coisas escritas neles como “Abra assim que alguém ganhar o jogo pela primeira vez” ou “Abra quando algum jogador tiver ganhado mais de uma vez”. Nestes compartimentos teremos mais coisas novas para adicionar ao jogo, mais colantes para colar e coisas do tipo.
No fim a idéia é muito boa, más já posso ver pessoas não gostando da idéia, pessoas que não gostam de coisas escritas em seus jogos terão um grande problema com o jogo e rasgar coisas me parece jogar dinheiro fora. Más mesmo assim, de todas as centenas de versões de Risk à venda, esta seria a única que eu compraria.
Gabriel Lopes mora em Santos e por muito tempo foi viciado em Magic: The Gathering. Há um tempo entrou de cabeça no mundo dos boardgames, e fica cada dia mais viciado. Fã de dungeon crawlers e eurogames pesados. |
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